quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A MORTE DE UM POETA.


A morte matou Platão
Matou Sócrates e Diniz
Não se sentido feliz
Também matou Mufunbão
Matou Dimas o bom Ladrão
Mata o rico e o plebeu
Morre o crente e o ateu
Sem nada poder fazer
Faz pena se ouvir dizer
Que um poeta morreu

O grande Dimas Batista
Cantador a toda prova
Hoje se encontra na cova
Esse grande repentista
Quem não morreu ta na lista
Por tudo que cometeu
O pecado seu e meu
Cristo tenta absorver
Faz pena se ouvir dizer
Que um poeta morreu

Ivanildo hoje tem sido
Da profissão um destaque
É considerado um craque
Mas seu pai é falecido
Um poeta destemido
Que do pai tudo aprendeu
As lições que recebeu
Fizeram ele crescer
Faz pena se ouvir dizer
Que um poeta morreu

A morte tem crueldade
Mata velho e menino
Ninguém foge do destino
É essa a realidade
Na Sua veracidade
De ninguém nunca esqueceu
Quem está no apogeu
Não pode se defender
Faz pena se ouvir dizer
Que um poeta morreu

Quando um poeta se vai
A morte sente tristeza
Pois até a natureza
Numa tristeza ela cai
O poeta quando sai
Do mundo em que viveu
Quem o seu Don conheceu
Não tem como descrever
Faz pena se ouvir dizer
Que um poeta morreu

Ninguém se livra da morte
O poeta também não
Eliseu rei da canção
Também teve a mesma sorte
Sua vida teve um corte
E para tumba desceu
Mesmo sendo Eliseu
Teve que obedecer
Faz pena se ouvir dizer
Que um poeta morreu

AUTOR: DAVI CALISTO NETO

















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