segunda-feira, 2 de setembro de 2019


A sua ingenuidade
Em tudo no mundo crê
Acredita no PT
Que diz ter honestidade
Quase não tem liberdade
Também não tem condição
Sua maior diversão
É limpar o chão enxuto
Eu considero o matuto
Um tesouro do sertão

É facilmente enganado
Por político mentiroso
Por nada fica nervoso
Sem estudo é educado
Gosta do cheiro do gado
E festa de apartação
De nada tem ambição
O seu caráter eu discuto
Eu considero o matuto
Um tesouro do sertão

Enxada é seu instrumento
Gosta de carne de bode
Um cabelo do bigode
É seu maior documento
Mesmo tendo sofrimento
Não muda de opinião
É defensor da razão
Desconfiado e astuto
Eu considero o matuto
Um tesouro do sertão

Tem preservado o seu nome
De honesto e trabalhador
Esse homem agricultor
Do rico é quem mata a fome
Mesmo sem ter sobrenome
Tem tomado decisão
Tratado como um vilão
Por esse sistema bruto
Eu considero o matuto
Um tesouro do sertão

Tem se mantido de pé
Diante adversidades
Porque suas qualidades
Mostra ser homem de fé
Remando contra a maré
E a grande corrupção
Mesmo sem ter opção
Se mantém absoluto
Eu considero o matuto
Um tesouro do sertão
Mote: Silvano Lyra
Escreveu: Davi Calisto

A mata muda a folhagem
O baxio fica alagado
Em cada recanto o gado
Se esconde na pastagem
A serra mostra uma imagem
Alva como algodão
A água no ribeirão
Faz o seu som solitário
A chuva muda o cenário
Embelezando o sertão

O rio fica de nado
O bezerro escaramuça
Uma nuvem se debruça
Cobrindo todo serrado
Se ver um manto azulado
Vagando na imensidão
No nascente um torreão
Com relâmpago temerário
A chuva muda o cenário
Embelezando o sertão

Um tapete verdejante
Cobrindo a face da terra
As nuvens perto da serra
De uma forma interessante
O sertanejo vibrante
Observa a ligação
Pensa alcançar com a mão
Como fosse um vestuário
A chuva muda o cenário
Embelezando o sertão

A lagarta se encanta
Mudando a sua faceta
Depois vira borboleta
Sai voando sobre a planta
Na lagoa o carão canta
Por ser sua profissão
Avisando que o verão
Mudou seu itinerário
A chuva muda o cenário
Embelezando o sertão
Mote: Silvano Lyra
Escreveu: Davi.

                                                                                MOTE:
                                                                 Escreveu: Davi Calisto Neto
Sem ter argumentação
Por ter sido derrotado
O PT inconformado
Procura uma solução
Quer inocentar ladrão 
Isso todo mundo ver
Não procura entender
Que quem manda é a direita
A oposição não aceita
Bolsonaro no poder

Todo dia uma denúncia
Acusando o Presidente
Uma imprensa doente
Afim que tenha renúncia
Aguardando uma prenuncia
Para lhe favorecer
Pra que possa escrever
O que o leitor respeita
A oposição não aceita
Bolsonaro no poder

Querem apagar um passado
De um Presidente ladrão
Onde a corrupção
Deixou o Brasil quebrado
Mensalão foi implantado
Pra ladrão favorecer
Deputados se manter
Impunes e na espreita
A oposição não aceita
Bolsonaro no poder

As nossas indignações
É a falta de postura
Acolhendo as ditaduras
Que tem em outras Nações
Com essas correlações
Ninguém vai sobreviver
Regime onde pode crer
Que o nosso povo rejeita
A oposição não aceita
Bolsonaro no poder

O PT é defensor
De tudo quanto é errado
E o povo alienado
Defendendo o seu tutor
Precisamos dar valor
A quem quer desenvolver
É bom o povo aprender
A fazer boa colheita
A oposição não aceita
Bolsonaro no poder

                                       
                                                                  Minha Bandeira:
                                                         Escreveu: Davi Calisto Neto.

A cor da minha bandeira
A paz ela tem acesso
O pano não é vermelho
Seu mastro está impresso
No meio se encontra escrito
Simplesmente Ordem e Progresso
Para ser feliz eu peço
Direito de opção
Pra que eu possa ir e vir
Nessa minha direção
Que é o que está garantido
Na nossa Constituição
Quero pra nossa Nação
Políticos comprometidos
Sem delação dos culpados
Que já estão envolvidos
Com o perfil de bom moço
Travestidos de bandidos
Quem error sejam punidos
Sem obter proteção
Sem privilégios de foro
Sem direito a delação
E para que o Supremo
Possa agir com isenção
Quando tomar decisão
Não vá proteger partidos
Procure julgar os fatos
Dos delitos cometidos
Sentenciando os culpados
E os ladrões envolvidos
                       

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

                                                              Homenagem ao dia dos Pais:
                                                                  Escreveu: Davi Calisto.


Pelos dias que passei
Envolvido nos seus braços
Pelas horas de cansaços 
Pelo trabalho que dei
Pelas lágrimas que chorei
Que lhe deixei perturbado
Por lhe deixar acordado
Pelo que eu lhe provoquei
Papai meu herói meu rei
Ao senhor muito obrigado

Pelas noites mal dormidas
Que o senhor passou comigo
Por ter me dado um abrigo
Nas horas desprotegidas
Pelas histórias vividas
No presente e no passado
Por eu ter sido educado
E chegar onde eu cheguei
Papai meu herói meu rei
Ao senhor muito obrigado

Pelos os seus ensinamentos 
Pelo seu companheirismo
Por me tirar do abismo
Evitando os sofrimentos 
Por ouvir os meus lamentos
Por me trazer confortado
Por ser meu advogado
Quando mais eu precisei
Papai meu herói meu rei
Ao senhor muito obrigado

Por me pegar pela mão 
Pra eu dar os primeiros passos 
Pelos os beijos e abraços 
Por me dar toda atenção 
Pela sua proteção 
Por eu ter sido mimado
Por meu pai ter perdoado
Por tudo quanto eu errei
Papai meu herói meu rei 
Ao senhor muito obrigado

Meu pai me ensinou viver
Com muita dignidade
Mostrou que a honestidade 
É necessário exercer
Pra que se possa vencer
Sem precisar ser julgado 
Não praticar nada errado
Não ser um fora da lei
Papai meu herói meu rei 
Ao senhor muito obrigado

Por ter deixado que eu
Tivesse todo conforto
Sem querer o meu aborto
A minha mãe acolheu
Por tudo que ele me deu
Eu estou recompensado 
Sem está mais do meu lado
Sua partida eu chorei
Papai meu herói meu rei 
Ao senhor muito obrigado


                                                                  CENAS DO SERTÃO.
                                                            ESCREVEU: DAVI CALISTO.
Ao ver um pombo voando
Eu fico a me perguntar
Mesmo sem bater as asas
Consegue acelerar
Voa com tanta destreza
Que só a mãe natureza
É quem consegue explicar

A vaca dar de mamar
Depois que ela lambe a cria
O carão sem ser astrólogo
O inverno ele anuncia
O campina é quem desperta
E ao sertanejo alerta
Que amanheceu o dia

O peixe na água fria
Nada em busca de comida
A lagarta se encanta
Ao ficar adormecida
Ela muda de faceta
E ao virar borboleta
Vai viver uma nova vida

O boi lambe uma ferida
Causada pelo o chicote
A cascavel se enrola
Para poder dar o bote
Quando os guinés se agitam
Como vigia eles gritam
Para voar de magote

Uma rã no pé do pote
Faz um barulho esquisito
Como quem rapa uma cuia
Deixa o sertanejo aflito
Este som sem melodia
É porque ela anuncia
Do inverno o veredito

O tempo fica bonito
Depois que muda o cenário
O relâmpago risca o céu
O trovão é temerário
O sertanejo se agita
E ele mesmo acredita
De ser extraordinário

Um eterno operário
O jumento é pontual
O seu rincho é o ponteiro
De um relógio natural
Relincha de boca aberta
Faz isso na hora certa
Do horário universal

Por dentro do matagal
A raposa se alinha
Se aproxima da casa
Para pegar a galinha
É essa é sua conduta
Tem o nome de astuta
Porque só age sozinha

Ataca de manhãzinha
Seu horário preferido
Por saber que a galinha
Do poleiro tem decido
Seu ataque é fulminante
Numa questão de instante
Está tudo resolvido

No sertão que eu tem vivido
Hoje é muito diferente
A Internet é quem faz
O povo ficar contente
Com cada fato complexo
A exploração do sexo
Não se tem mais inocente


                                                            Minha história de poeta:
                                                             Escreveu: Davi Calisto.
Escrevendo poesia
Cada dia eu subo um grau
Eu não tenho opositores
Porque eu não sou do mau
Nem sou um Pelé dos versos
E nem sou um perna de pau

Meu verso é especial
Pra quem ler e interpreta
No campo da poesia
Eu atingi minha meta
Meu verso é a prova viva
Que sou um grande poeta

A cultura me completa
A rima me faz perfeito
A métrica que eu prático
Eleva esse meu conceito
Por canta do meu talento
Eu imponho o meu respeito

Sou poeta satisfeito
Pelo meu dom elevado
Não canto de improviso
Mesmo assim são respeitado
Entre os grandes poetas
O meu nome é aclamado

O que eu tenho fabricado
Já ganhou repercussão
Cada trabalho que faço
Eu beiro a perfeição
Porque ninguém é perfeito
Isto é uma constatação

Meu verso é como o tufão
Que sopra com valentia
Sou um gênio em destaque
No mundo da poesia
Minha verve é permanente
Se renova a cada dia

A minha filosofia
É de grandes proporções
A minha veia poética
Não sofre transformações
Eu devia ser clonado
Para as futuras gerações

São essas as minhas versões
Como poeta escritor
A cultura de cordel
Eu defendo com amor
O meu ídolo foi e é
O poeta cantador

quinta-feira, 29 de agosto de 2019


Depois que o sol se vai
E a noite se aproxima
A tarde ameniza o clima
Na sua rede ela cai
O brilho da lua sai
Clareando a escuridão
O canto do curujão
Deixa a criança assombrada
A tarde dorme deitada
Na sombra da solidão

À tarde é quem anuncia
Que o dia está findando
No céu a lua vagando
Procurando pelo o dia
Seis horas a ave Maria
Feita pelo Sacristão
E o padre no seu sermão
Fala da hóstia sagrada
A tarde dorme deitada
Na sombra da solidão

Quando se tem um amor
Que não é correspondido
A tarde aumenta o sentido
Do amante sofredor
O fim do dia traz dor
Daquela separação
A tarde é um ancião
Terminando a caminhada
A tarde dorme deitada
Na sombra da solidão

Depois que se finda o dia
No horizonte escurece
E a lua tímida aparece
Para trazer alegria
O sol é quem irradia
A lua na amplidão
Seus raios fornece o clarão
Deixando ela iluminada
A tarde dorme deitada
Na sombra da solidão

A tarde traz o cansaço
Da nossa luta diária
Por ela ser refratária
Do dia rouba o espaço
É quem provoca embaraço
Ao fazer a divisão
Na sua competição
Jamais será derrotada
A tarde dorme deitada
Na sombra da solidão

A tarde é quem finda o dia
Como a morte finda a vida
A tarde faz a partida
Da luz que nos irradia
Ela acaba a alegria
E nos tira a emoção
Aumentando a comoção
Da pessoa apaixonada
A tarde dorme deitada
Na sombra da solidão
Escreveu: Davi Calisto Neto


Não existe nenhum mito
Apenas algo diferente
Uma pessoa que é crente
E por isso eu acredito
Eu sei que estava escrito
Haver a transformação
Sem usar corrupção
Ele tinha se mostrado
Só que está sendo execrado
Como se fosse um ladrão

A imprensa sem perdão
Com fakenews todo dia
Mentindo ela alardia
Com sua perseguição
Para chamar atenção
De quem é alienado
Senador e Deputado
Fazendo o jogo da esquerda
Sem se importar com a perda
De um País sem passado

Eu estou indignado
De ouvir tanta hipocrisia
Quando a esquerda se alia
Ao crime organizado
Quando eu vejo um Senado
Que não toma decisão
Sem ter respeito a Nação
Com desprezo ao eleitor
Sem a Pátria ter amor
Fazendo corrupção

Há de haver solução
Pra esse momento grave
Estou em busca da chave
Pra essa libertação
Que o povo da Nação
Bote a mão na consciência
Lute pela permanência
De quem está no poder
Se o povo não quiser ver
O Brasil na decadência

Um País de violência
Mortes por balas perdidas
Nossas esperanças vencidas
Por falta de competência
Políticos sem consciência
Corruptos e corruptores
Deputados e Senadores
Fugindo de suas normas
Sem querer votar reformas
Que ajude os trabalhadores
Escreveu: Davi Calisto.

                                                           Quem defende a Amazônia?
                                                                Escreveu: Davi Calisto.
Um patrimônio invejado
Por Países estrangeiros 
Por políticos aventureiros
Que se diz preocupado
Mais está é interessado
Na biodiversidade
Essa é a grande verdade
Que o povo não compreende
Mas que o PT defende
Acusando autoridade

A França que devastou
Parte de seu território
Seu presidente simplório
Também se manifestou
Nosso País atacou
Sem nada aqui conhecer
Só querendo aparecer
Para esconder suas falhas
Figurando entre os canalhas
Que quer nos desmerecer

O Brasil precisa ver
Que nós estamos cercados
Por Países devastados
Tentando sobreviver
A Amazônia é pra ser
Dia e noite vigiada
Se não ela será tomada
Pelo os Países estrangeiros
E pelos os aventureiros
Que estão aqui de morada

Sabemos que as defesas
Não são pelos animais
E nem pelos vegetais
Que representam belezas
Eles vêem outras grandezas
Que aumentam os capitais
Defendem é os minerais
Que lhes dão mais resultados
E se encontram enterrados
Nas florestas tropicais

Por isso me surpreende
Tanta preocupação
Com líder de outra Nação
Que do Brasil nada entende
Mas que Amazônia defende
Sua fauna e sua flora
Mas o índio que aqui mora
Sem nenhuma proteção
Tem que ter mais atenção
Pelo que faz e explora

domingo, 21 de abril de 2019

O TEMPO E SUA AÇÃO.
ESCREVEU: DAVI CALISTO.
O meu corpo de atleta
Com o tempo foi deformado
Hoje eu olho no espelho
E vejo tudo mudado
Cabelo eu não tenho mais
Os meus dias joviais
Se perderam no passado

Meu rosto está enrugado
Que o tempo é impiedoso
Deixou minha boca funda
Meu semblante pesaroso
As minhas pernas cansadas
Minhas vistas ofuscadas
O meu viver tenebroso

Mesmo eu sendo corajoso
O tempo me dominou
Por mais que eu faça esforço
No meu passado ficou
A minha vitalidade
E a minha felicidade
O tempo foi quem levou

O prazer de ser Avô
Ainda é quem me conforta
Mas essa terceira idade
Pra um futuro me transporta
Com garantia vencida
Sinto a morte enfurecida
Batendo na minha porta

O tempo é uma comporta
Por onde os anos se vão
A sua passagem é franca
No inverno e no verão
A infância e a mocidade
Passa com velocidade
Pra nos tornar ancião

O tempo tem a missão
De nos deixar no fracasso
No labirinto da vida
Ele nos causa embaraço
Mudando de direção
Andando na contra mão
Até roubar nosso espaço

Ele segue passo a passo
Nunca mostrou piedade
Da mulher tira a beleza
Do homem a dignidade
Implacável no que faz
Ele nunca volta atrás
Para nos dar liberdade
Nasci para ser feliz
Fazer verso improvisado
O meu dom foi confirmado
Porque assim, Deus quem quis
Só não sou como Diniz
Mas eu tenho maestria
A minha filosofia
Quem é poeta pratica
Até nas pontas da ripa
Tem cheiro de poesia

Esse dom que Deus me deu
Mesmo ele sendo abstrato
Me fez poeta de fato
Porque na veia correu
Foi isso que aconteceu
Pois minha verve é quem cria
Adoro ouvir cantoria
Mesmo se alguém implica
Até nas pontas da ripa
Tem cheiro de poesia

Minha morada é pacata
Nela tem simplicidade
Mas minha felicidade
É morar perto da mata
Ouvindo o som da cascata
Quer quem me trás alegria
Eu não tenho mordomia
Minha torneira é a bica
Até nas pontas da ripa
Tem cheiro de poesia

Viver assim como eu vivo
É o que me dar prazer
Se alguém vem me dizer
Que eu sou um primitivo
Eu digo não sou cativo
Nem preciso de vigia
Nessa minha moradia
Mesmo sem nada ela é rica
Até nas pontas da ripa
Tem cheiro de poesia
Escreveu: Davi Calisto.
A história irá dizer
Que fui um poeta forte
Do Rio Grande do Norte
Que ninguém pode vencer
Meu legado vai fazer
Medo a quem me conheceu
Fui forte como Teseu
Isso eu posso comprovar
O que história irá contar
De um poeta como eu

Na lápide será escrito
Aqui jaz grande poeta
Ninguém atingiu sua meta
Ele foi um favorito
Tudo que deixou escrito
Alguém já viu ou já leu
Poeta nunca o venceu
Morreu sendo titular
O que história irá contar
De um poeta como eu

Um poeta apaixonado
Pela vida e pela arte
Que da cultura faz parte
Ama o verso improvisado
Eu nunca fui superado
Sou temente ao Galileu
O que sou Cristo me deu
Sem deixar nada faltar
O que história irá contar
De um poeta como eu

Irá chorar minha ausência
Comentará meu talento
Irá guardar sentimento
Pela minha competência
Sentirá a minha essência
De um aroma todo meu
E quem comigo aprendeu
Minha forma de improvisar
O que história irá contar
De um poeta como eu

Dirá que eu fui talentoso
Um poeta bom na trova
Que superei Vila Nova
Um poeta majestoso
Mesmo sendo grandioso
A mim ele se rendeu
Quando ele compreendeu
Que eu era espetacular
O que história irá contar
De um poeta como eu

Conterrâneo de Raulino
Nascido no Vira Mundo
Esse poeta profundo
Que também é nordestino
Conheci desde de menino
Ele comigo aprendeu
Atingiu o apogeu
Mesmo sem me copiar
O que a história irá contar
De um poeta como eu

Mote: Silvano Lyra
Escreveu: Davi Calisto.
Sessenta e três de idade
De uma vida bem vivida
Tenho uma família linda
E uma esposa querida
Meus netos são meus amores
Que perfumam como flores
A minha essência de vida

Dentro de minha guarida
Tenho aconchego e amor
Um lar que me trás conforto
Onde eu sou o tutor
Minha família é unida
E quando está reunida
Todos eles me dão valor

Dela sou o construtor
Porque tive competência
Eduquei com bons valores
Como pai tive frequência
Vou deixar o meu legado
Quando eu me tornar passado
Sentirão a minha ausência

Nessa minha permanência
Só construí amizade
Mesmo sem eu ter riqueza
Eu tenho felicidade
É isso que me distrai
Uma herança de meu pai
Um símbolo de honestidade

Hoje só resta saudade
De quem foi meu professor
Mas os seus ensinamentos
Eu preservo com amor
Vou viver de alegria
Até chegar o meu dia
De me encontrar com o Senhor
Escreveu: Davi Calisto.
Ninguém sabe medir a solidão
De um pássaro distante da campina
Dia e noite cumprindo a triste sina
Sem ter crime vivendo na prisão
De tristeza ele entoa uma canção 
Sem voar ele fica atrofiado
Mesmo assim o seu canto é afinado
Porque Deus quem lhe dar a maestria
Tem tristeza demais na melodia
De um canário que canta engaiolado

Esse pássaro canário é conhecido
O seu canto enfeita os madrigais
Mesmo preso o canário é capaz
De soltar o seu canto oprimido
Na gaiola ele canta entristecido
Quando canta é sentindo-se magoado
Se um pássaro se sente assim forçado
O seu canto não é de alegria
Tem tristeza demais na melodia
De um canário que canta engaiolado

Da gaiola ele avista a amplidão
Onde antes voava em liberdade
O seu canto é um choro de saudade
Entre as talas que é sua prisão
O seu dono não deu -lhe opção
Pra cantar ele está sentenciado
Só cantando ele é recompensado
De comer o alpiste todo dia
Tem tristeza demais na melodia
De um canário que canta engaiolado

O seu canto é um grito de tristeza
Quem o prende não sente a mesma dor
Ele é preso por ser um cantador
Que cantava alegrando a natureza
Hoje preso ele canta com certeza
Por sentir-se que está ameaçado
Pelo seu gorjear foi condenado
Pra sofrer de tristeza e nostalgia
Tem tristeza demais na melodia
De um canário que canta engaiolado
Escreveu: Davi Calisto.
Esse dom é consagrado
Deus não dar a todo mundo
O seu enigma é profundo
Não pode ser estudado
Se pudesse ser comprado
Tinha uma alta valia
Mas só quem tem maestria
A esse poder se soma
Não precisa de diploma
A mão que escreve poesia

Precisa ter sentimento
Ser dotado de amor
Dá uma de professor
Mesmo com pouco argumento
Ter na mente um instrumento
Que produz filosofia
Sem estudo tudo cria
Isso dele ninguém toma
Não precisa de diploma
A mão que escreve poesia

Sabe sentir a tristeza
De um amigo ou parente
O poeta é coerente
Amante da natureza
Em tudo ele ver beleza
O seu pensar tem magia
No Jardim da cantoria
Sua flor tem mais aroma
Não precisa de diploma
A mão que escreve poesia

Não é nada adquirido
Nem de fonte magnética
Tem que está na genética
Para ser desenvolvido
Esse dom é concebido
Quando a vida principia
E a sua garantia
Ela está no genoma
Não precisa de diploma
A mão que escreve poesia

Mote: Marcondes Tavares
Escreveu: Davi Calisto
Depois dele ser levado
A presença de Pilatos
Cristo diante dos fatos
Por Barrabás foi trocado
Quem o havia julgado
Procurou uma saída
Por sua ação concedida
O seu poder ele ostenta
Minha Páscoa representa
Perdão, esperança e vida

Num tribunal malfadado
Cristo teve tolerância
Pilatos com arrogância
Fez de Cristo um condenado
Na cruz ele foi pregado
Pra história ser cumprida
Diante da concebida
A sua tortura aumenta
Minha Páscoa representa
Perdão, esperança e vida

Na sua grande aflição
Cristo ao mundo perdoou
O seu sangue derramou
Para nos dar salvação
Com um prego em cada mão
Sua morte foi sofrida
Depois de sua partida
Cada discípulo lamenta
Minha Páscoa representa
Perdão, esperança e vida

Esse Cristo de Belém
Um dia ele voltará
O seu povo vem buscar
Sem esquecer de ninguém
Aqueles que são do bem
Terá a alma envolvida
A sua fé conferida
São Pedro nem argumenta
Minha Páscoa representa
Perdão, esperança e vida

Mote: José Fonseca de Queiroz
Escreveu: Davi Calisto