segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

"VERSOS EM SEXTILHAS, DESCREVENDO O NASCIMENTO DE CRISTO"



VERSOS EM SEXTILHAS DESCREVENDO O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO.
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO

A mais de dois mil anos
Nessa data acontecia
Uma Santa Imaculada
Pelo o nome de Maria
Dava a luz um Salvador
Numa simples estribaria

Uma estrela brilharia
Cada vez mais reluzente
Avisando aos três Reis magos
Que estavam no Oriente
Que em Belém tinha nascido
O filho do onipotente

Essa criança inocente
Dona de um amor divino
Despertara em Herodes
O seu extinto assassino
Tomado pela inveja
Mandou matar o menino

José como um Peregrino
Fugiu sem ter regalias
O transporte era um jumento
Viajando noites e dias
Avisado pelo um anjo
Pra proteger o Messias

Trilhando por outras vias
Aquele casal bendito
Perseguido por Herodes
Fugiram para o Egito
Até que o anjo avisou
Que fora morto o maldito

Isso tudo estava escrito
Mesmo sem ser em papel
Maria com o Messias
Voltaram pra Israel
Pra cumprir a profecia
Mostrando que era fiel

Não ficaram em Israel
Com medo de Arquelau
Seguiram para Judeia
Se desviando do mau
Habitando em Nazaré
Sem diminuir de grau

Foi de degrau em degrau
Que a história aconteceu
Jesus nasceu em Belém
Em Jerusalém morreu
E os seus ensinamentos
Pouca gente entendeu

Eu como um dos filhos seu
Nessa data me comovo
Cristo deu a própria vida
Para salvar o seu povo
Mas se voltasse a terra
O matariam de novo.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

"VERSOS EM SETE LINHAS, DESCREVENDO O SERTÃO, QUANDO CHOVE."

Eu vou pedir pra chover
Pra sertão ficar bonito
A cigarra se calar
O carão soltar seu grito
O céu ficar encoberto
E o nevoeiro mais perto
Do horizonte esquisito

Ao longe no infinito
O céu emendar na serra
A babugem ao nascer
Empurrar beiju da terra
A noite ser mais escura
E no vôo da tanajura
A sua vida ela encerra

No chiqueiro o bode berra
Com medo da trovoada
As tardes ficam mais quentes
E a madrugada gelada
Sem ser ave de rapina
É o canto do campina
Que desperta a passarada

Na forquilha da latada
Um galo o dia anuncia  
A noite que foi chuvosa
Vai deixando a brisa fria
O sol branco é quem desponta
E o sertanejo se apronta
Pra viver um novo dia

Lá no riacho uma jia
Canta de felicidade
Boiando na correnteza
O sapo tem liberdade
Com o seu corpo estendido
Se desloca sem sentido
Sem muita velocidade

Nesse cenário é verdade
A natureza se veste
A caatinga fica verde
O planalto vira agreste
Nessa mudança de clima
O sertanejo se anima
Por ser filho do nordeste

Ninguém ver falar de peste
A fome desaparece
Até do bolsa família
O sertanejo se esquece
O sertão vira um pomar
Tudo que se planta dar
E o sertanejo agradece

O barro seco amolece
O baixio fica alagado
O facão de cortar palma
Vai ficar enferrujado
A pastagem se levanta
E as folhas verdes da planta
É quem alimenta o gado

O sertanejo ocupado
Sem ter tempo pra perder
Cuidando da plantação
Limpando pela crescer
Mesmo sem ter condição
Engrossa o couro da mão
Mas isso lhe dar prazer 

ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.
 
   






sábado, 15 de novembro de 2014

"VERSOS EM SEXTILHAS, DESCREVENDO O ÍNTIMO E A MATÉRIA"



VERSOS EM SEXTILHAS, FALANDO SOBRE O ESPÍRITO E A MATÉRIA:
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.

Entre o meu íntimo e eu
Existe dualidade
O meu íntimo me dizendo
Que vivi mais da metade
E o meu eu sem querer
Aceitar essa verdade

Meu íntimo é sinceridade
O meu eu é fantasia
O meu íntimo, por ser íntimo
É quem tem sabedoria
Por isso eu prefiro o eu
Quer quem me trás alegria

O meu íntimo todo dia
É quem faz revelação
Mostrando a realidade
Que está na minha expressão
Só que meu eu não aceita
A essa constatação

Meu íntimo faz previsão
O meu eu não acredita
Meu íntimo ver o futuro
Onde o meu eu não habita
O meu íntimo é sem limite
Já o meu eu se limita

Quando eles se conflitam
É o meu eu quem padece
Diante dessa batalha
Que meu íntimo prevalece
O meu eu sem ter saída
Seu fracasso reconhece

Quando o meu íntimo aparece
O meu eu se afugenta
Porque com as razões do íntimo
O meu eu se alimenta
O meu íntimo é abstrato
Já o meu eu se apresenta

O meu íntimo é quem fomenta
As coisas da minha vida
O meu eu subjugado
De uma forma comedida
Gravando as lições do íntimo
Pra não ficar esquecida

Meu íntimo é página virada
Que o meu eu escreveu
Nas páginas brancas da vida
Que meu íntimo percorreu
Deixando marcas das lutas
Vencidas pelo o meu eu

Despeço-me do íntimo meu
Sem querer fazer conflitos
Passeando entres galáxias
Dos planetas infinitos
Pra repousar o meu eu
Bem distante dos atritos


 




quarta-feira, 5 de novembro de 2014

"VERSOS EM SETE LINHAS, FALANDO SOBRE OS SENTIMENTOS"



VERSOS EM SETE LINHAS FALANDO SOBRE OS SENTIMENTOS
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.

O sentimento mais nobre
Para mim é gratidão
Quem tem reconhecimentos
Também tem bom coração
Para ele eu bato palma
Está no fundo da alma
Pra nossa reflexão

Na minha observação
Quem reconhece quer bem
Não ver defeitos nos outros
Por saber que nele tem
Sem defeitos é o soberano
Errar é do ser humano 
Sem exceção de ninguém

Quem faz o que lhe convém
Muitas vezes é castigado
Porque quem é pecador
Seu poder é limitado
Mesmo que ele tenha sorte
Não tem poder sobre a morte
Por isso é subjugado

Somente Deus é dotado
De um poder infinito
O homem é verme da terra
O seu viver é aflito
Por mais que tenha riqueza
Sua vida é vela acesa
Que se apaga com o atrito

Sua força é de um mosquito
Diante do Salvador
Mesmo com status e fama
É pequeno o seu valor
Não adianta lamento
Que diante o julgamento
Só Deus é superior

O sentimento de amor
Precisa prevalecer
Já o ódio é sentimento
Que não deve acontecer
Ele só causa maldade
Destrói a sociedade
Impedindo ela viver

A inveja pode crer
É o mais devastador
Foi por esse sentimento
Que Caim foi matador
Deus nunca lhe deu perdão
Assassinou seu irmão
Se tornando um pecador

Deus só pregou o amor
E os demais sentimentos
Uns causa felicidades
Outros só trás sofrimentos
A escolha é das pessoas
Quem faz as escolhas boas 
Evita os constrangimentos