quinta-feira, 16 de agosto de 2012

AS DIFERENÇAS SOCIAIS.


Deus mandou amar ao próximo
Mesmo sendo diferente
Não usar de preconceitos
Por quem se encontra carente
Não devemos falar mal
De quem não está presente

Sentir o que outro sente
É sinal de humanidade
Deixar que o outro viva
Gozando de liberdade
É ter prazer que o próximo
Possa ter felicidade

Respeitar a igualdade
E os direitos de quem têm
Não usar de falsidades
Pra prejudicar alguém
Procurar enveredar-se
Pelo caminho do bem

Não falar mal de ninguém
Para os outros darem ouvidos
Aos conselhos dos mais velhos
Nunca deixa-los esquecidos
Alegra-se com os amigos
Quando forem promovidos

Procurar os esquecidos
Pela sorte desprezado
Os que vivem nos barracos
Que a lona é o telhado
Distante da burguesia
E por ela descriminado

Quem está hospitalizado
Naquele leito de dor
Visitá-lo com freqüência
Mostrando que tem amor
Assim você está fazendo
A vontade do Senhor

Se ele afeminado for
Escute dele a versão
Não tente descriminá-lo
A ele der atenção
Mesmo sendo um pecador
Terá de Deus o perdão

Não despreze o seu irmão
Que nasceu especial
Gerado com tanto amor
Dentro do útero maternal
Ao nascer encontra um mundo
Que dele vai ser rival

Até mesmo o marginal
Merece os nossos respeitos
Porque a mãe nunca pensa
Em ter seus filhos imperfeitos
Nem colocá-los no mundo
Para sofrer preconceitos

Não somos todos direitos
Errar é da humanidade
Perdoar é dos cristãos
Que tem solidariedade
Somente serão lembrados
Os que falarem a verdade

No reino da santidade
Nós todos somos iguais
Tanto o rico como pobre
Diferença não se faz
Não haverá privilégios
Nem revanche dos rivais

Os direitos são iguais
Para nobres e plebeus
Denominações de crenças
Nem católicos e nem ateus
Não haverá divisões
Por só existir um Deus

Tem que saber que os plebeus
Merecem ser reservados
Com a força dos seus braços
Os nobres são sustentados
É bom que os ricos os vejam
Eles como aliados

Muitos são os rejeitados
Por elites culturais
Que desprezam seus patrícios
Por divisões sociais
Sem perceber que nós somos
Meros viventes mortais

Andando nas capitais
Observa-se a divisão
Uma classe bem distinta
Vive morando em mansão
Enquanto a nossa pobreza
Tem casas de papelão

Gente dormindo no chão
Pelo o estado desprezado
O nosso dinheiro público
Quase todo desviado
Corrupção dos políticos
É a descrença do Senado

O crime sendo julgado
Por leis que lhe favorece
A cada dia que passa
Nossa violência cresce
A justiça sem julgar
Os crimes que mais merece

O nosso conceito desce
Quando é avaliado
O País é emergente
Mas não é conceituado
Pelos desvios de verbas
E dinheiro mal aplicado

O povo é despreparado
Na hora de escolher
A mídia é quem determina
Quem é que vai se eleger
Se a escolha não for certa
O povo é quem vai sofrer

Hoje se ver na TV
As programações nocivas
A ficção repassando
As idéias destrutivas
Jovens sendo alienados
Autoridades passivas
 
Adolescentes cativas
Só pensando em vaidade
Costumes sendo esquecidos
Em favor da liberdade
E as drogas invadindo os lares
Da nossa sociedade

Em busca de liberdade
Caminha a nossa Nação
A renda mal dividida
Sem critério de opção
Políticos se corrompendo
Na prática do mensalão

Na minha observação
Falta personalidade
São os nossos governantes
Carentes de integridade
Sem haver entendimento
Fica difícil igualdade

É preciso que a verdade
Nessa pátria prevaleça
Quem usa de hipocrisia
O povo dele se esqueça
E quem luta por igualdade
No seu posto permaneça

É bom que o Ibope cresça
Pra quem está trabalhando
A nossa Pátria precisa
O povo está esperando
Uma divisão mais justa
De quem está no comando 

AUTOR: DAVI CALISTO NETO

  

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