sábado, 18 de agosto de 2012

UM GRITO DE ALERTA.


No lugar a onde eu canto
A luz do sol se ofusca
A noite de capa preta
Uma claridade busca
Para não ser rejeitada
De uma maneira brusca

No universo dou busca
Procurando um horizonte
Que possa me revelar
O que seja interessante
Pra que as rugas do tempo
Em mim não seja marcante

Que uma estrela brilhante
Possa trazer bons fluidos
Engrandecendo meu celebro
E abrindo os meus ouvidos
Para que meus sentimentos
Não possam ser destruídos

Em mundos extrovertidos
Quero buscar meu futuro
Pra não ter que disputar
Um presente prematuro
Não ter nada do passado
Nem garantir meu futuro.

Lutar no mundo obscuro
Sem igualdade e justiça
Não fazer parte do bando
Que não dão valor a missa
Tirar de quem trabalhou
Pra dá a quem tem preguiça

Sempre agindo sem  cobiça
Sem usar de preconceitos
Ser um cumpridor  das leis
E respeitar os direitos
Nunca inverter do próximo
Seus valores e conceitos

Desconhecer os direitos
De um cidadão de bem
Seguir no caminho errado
Roubar de quem nada tem
Não assumir os seus erros
Botando a culpa em alguém

Nossa sociedade vem
Trilhando nessa estrada
Os valores invertidos
Sem se poder fazer nada
Nossa justiça hoje em dia
Está sendo atropelada

A juventude parada
Sem querer pintar a cara
Cessaram-se os ideais
Ninguém ler mais Chevara
Defender os proletários
Hoje em dia é coisa rara

A justiça não ampara
A quem deseja cumpri-la
Quando uma lei é criada
Logo se forma uma fila
De advogados e juizes
Para tentar omiti-la

A sociedade intranqüila
A mercê dos marginais
Quando agente denuncia
O perigo aumenta mais
Estamos numa encruzilhada
Sem saber o que se faz

Ouvir conselhos de pais
Hoje em dia não se ver
A juventude perdida
Sem saber o que fazer
Eu já estou como Tomé
Preciso ver para crer

Por isso eu quero dizer
Que sou diferenciado
Quando eu vejo injustiça
Não quero ficar calado
Mesmo sabendo que isso
A mim não trás resultado

AUTOR: DAVI CALISTO NETO


























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