Eu saí devagarinho
Com a baladeira na mão
Parei numa posição
Bem na beira do caminho
Avistei um passarinho
Estiquei a baladeira
Com pontaria certeira
Vi uma vida ceifada
Devido aquela pedrada
Matei um fura barreira.
Aquela ave estava
Trabalhando com carinho
Para construir seu ninho
Uma barreira furava
E eu uma fera brava
Fiz uma grande besteira
Eu usei uma maneira
Maldosa e atrevida
Talvez pague pela vida
Daquele fura barreira.
Saí dali comovido
Pelo ato praticado
Com um remorso pesado
Pelo pássaro ter morrido
O corpo dele estendido
Todo sujo de poeira
Aquela ave altaneira
Não canta mais certamente
Ainda trago na mente
Aquele fura barreira.
Com a baladeira na mão
Parei numa posição
Bem na beira do caminho
Avistei um passarinho
Estiquei a baladeira
Com pontaria certeira
Vi uma vida ceifada
Devido aquela pedrada
Matei um fura barreira.
Aquela ave estava
Trabalhando com carinho
Para construir seu ninho
Uma barreira furava
E eu uma fera brava
Fiz uma grande besteira
Eu usei uma maneira
Maldosa e atrevida
Talvez pague pela vida
Daquele fura barreira.
Saí dali comovido
Pelo ato praticado
Com um remorso pesado
Pelo pássaro ter morrido
O corpo dele estendido
Todo sujo de poeira
Aquela ave altaneira
Não canta mais certamente
Ainda trago na mente
Aquele fura barreira.
AUTOR: BENEDITO OLIVEIRA,
POETA DO SÍTIO VIRA MUNDO.
👏👏👏pra refleti
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