quinta-feira, 9 de agosto de 2012

AS FRAGILIDADES DA LEI



Por que as leis do País
Só protege o marginal
Mesmo Diante do mal
Ele se sente feliz
Rindo no nosso nariz
Pela sua impunidade
Matando sem piedade
E o cidadão indefeso
Quem morre é quem fica preso
Quem mata tem liberdade

Os tribunais hoje em dia
Ao fazerem os julgamentos
Colocam os elementos
Para terem mordomia
A vítima na terra fria
Os filhos na orfandade
O matador na verdade
Do crime ficando ileso
Quem morre é quem fica preso
Quem mata tem liberdade

A justiça hoje em dia
Só mesmo se for divina
Ou acreditar na sina
De alguma profecia
Que o filho de Maria
Com a sua santidade
Mostre sua caridade
Não nos deixe no desprezo
Quem morre é quem fica preso
Quem mata tem liberdade

Quem mata tem solução
Quem morre é ponto final
Porque hoje o tribunal
De absorver faz questão
Sempre ver a condição
Ao invés da igualdade
O réu tem prioridade
Fica num grupo coeso
Quem morre é quem fica preso
Quem mata tem liberdade

Depois Da morte o sujeito
Vai baixar à sepultura
E o matador com bravura
Vai buscar o seu direito
Quem morre é sem conceito
Diante a sociedade
Pois matar hoje na verdade
Ninguém fica mais surpreso
Quem morre é quem fica preso
Quem mata tem liberdade

Autor: Davi Calisto Neto







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