Antigamente
sonhava
Um
grande rei do Egito
Seu
governo de conflito
No
povo nunca pensava
Do
seu trono imaginava
Que
nada estava faltando
Porém
José revelando
Seu
governo derrotado
Queria
ver acordado
Tudo
que eu vejo sonhando
Sonhei
que era menino
E
pelos campos brincava
Quando
meu pai me chamava
Eu
corria em seu destino
Nesse
tempo o meu fascino
Era
de viver brincando
Não
vi o tempo passando
Pra
mim estava parado
Queria
ver acordado
Tudo
que eu vejo sonhando
Sonhei
meu avô fazendo
O
meu cavalo de pau
Pra
um gênio faltava um grau
Aquilo
que eu estava vendo
O
meu sonho acontecendo
E
eu ali presenciando
Meu
avô observando
Que
eu estava encantado
Queria
ver acordado
Tudo
que eu vejo sonhando
Sonhei
com um mundo de paz
Pra
meus filhos e pra meus netos
Sem
ter muitos dialetos
De
interpretação capaz
Um
idioma não faz
O
povo ficar pensando
Um
ao outro informando
Que
se faça esse tratado
Queria
ver acordado
Tudo
que eu vejo sonhando
Sonhei
com a mocidade
De
mamãe e de papai
Nessa
distância que vai
Mais
de 80 de idade
Tenho
a felicidade
Pelos
os dois está se amando
Os
velhos se completando
Eu
fico emocionado
Queria
ver acordado
Tudo
que eu vejo sonhando
Por
que na faixa de gaza
A
paz não aconteceu
O
país que deus nasceu
A
violência o arrasa
Sem
poder sair de casa
O
povo vive chorando
Os
seus filhos sepultando
No
chão com sangue molhado
Queria
ver acordado
Tudo
que eu vejo sonhando
Sonhei
que o dólar baixava
No
Brasil não tinha fome
Os
políticos de renome
Em
promessa não falava
Ao
povo não enganava
Por
neles está votando
Depois
do pleito falando
Hoje
estou realizado
Queria
ver acordado
Tudo
que eu vejo sonhando
Sonhei
Shadan redimido
Pelos
maus que praticou
O
povo que condenou
Por
ele absorvido
O
Iraque oprimido
Com
Buch lhe condenando
Colin
Powell enganando
Sem
armas ter encontrado
Queria
ver acordado
Tudo
que eu vejo sonhando
Sonhei
meus manos felizes
O
povo todo sorrindo
Os
inimigos se unindo
Esquecendo
as cicatrizes
Eles
estavam felizes
Todos
estavam se amando
No
céu um anjo voando
Tudo
era abençoado
Queria
ver acordado
Tudo
que eu vejo sonhando
Um
mundo sem violência
Eu
sonhei quando dormia
Em
minha frente se abria
A
cortina da ciência
Ali
não tinha carência
Tudo
estava sobrando
As
pessoas se doando
Sem
achar nada errado
Queria
ver acordado
Tudo
que eu vejo sonhando
AUTOR: DAVI CALISTO NETO.
Ah os sonhos e a poesia, coisas perfeitas, impossíveis de se realizarem unidas, posto, a perfeição ser improvável aqui na terra, mas vale enquanto poesia, vale muito mais quando bem versejada como a que acabo de ler. Parabéns, abraços, João Carlos.
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