MOTE:
NO TRIBUNAL DO AMOR / SOU O RÉU E SOU CULPADO
ESCREVEU:
DAVI CALISTO NETO
ANTÔNIO
MARTINS-RN, 11/11/2010.
A primeira namorada
Que eu amei com paixão
Numa noite de São João
Eu me sentei na calçada
Ela já estava sentada
E eu fiquei do seu lado
Matuto e encabulado
Mas por dentro era um vapor
No tribunal do amor
Sou o réu e sou culpado
O meu extinto animal
Mesmo eu amando queria
Que tivesse a bigamia
Aceita no tribunal
Um pecado capital
Que eu queria ser culpado
E se eu fosse condenado
Perdoava o promotor
No tribunal do amor
Sou o réu e sou culpado
Meu coração eu divido
Com mais de uma mulher
Porque o homem só quer
Amar sem ser iludido
Ele fica comovido
Quando se sente amado
Ele quer ser respeitado
Por ser o reprodutor
No tribunal do amor
Sou o réu e sou culpado
Eu não queria enganar
A mulher com quem eu vivo
Porém o homem é cativo
Quando começar a amar
Não desejo ela deixar
Pois com ela sou casado
Meu amor de namorado
Pra ela não tem valor
No tribunal do amor
Sou o réu e sou culpado
Do seu lado eu já vivi
As maiores emoções
Mas as nossas relações
Com o tempo eu descobri
Seu disfarce eu percebi
Depois do amor consumado
O seu prazer disfarçado
Fez de mim um traidor
No tribunal do amor
Sou o réu e sou culpado
Fui julgado sem direito
No tribunal mal fadado
O delito era o pecado
E a falta de respeito
Denegriro o meu conceito
Mesmo sem eu ser julgado
Depois eu fui condenado
Como um estuprador
No tribunal do amor
Sou o réu e sou culpado
Um Juiz sem ter conceito
Sem ter diploma e sem toga
Seu veredito não voga
Por ele não ter respeito
Eu buscando o meu direito
Para não ser condenado
O que me fora imputado
Não era revelador
No tribunal do amor
Sou o réu e sou culpado
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