DIFERENTES VISÕES
ESCREVEU; DAVI CALISTO NETO.
ANTÔNIO MARTINS-RN, 13/12/2010.
Tem o cego de visão
E o sego de entendimento
Quem ver com os olhos da cara
Não enxerga o sofrimento
Porém os olhos da alma
Só enxerga o sentimento
A visão é de repente
Quem nos deixa mais seguro
Quem ver com os olhos da cara
Pode ficar no escuro
Porém os olhos da alma
É quem enxerga o futuro
Quem enxerga está seguro
Por não precisar de guia
Treze de dezembro é
Dia de Santa Luzia
A protetora dos olhos
E da luz que irradia
Nessa minha romaria
Não quero ser penitente
Pois quem vive de passado
Nem sempre está contente
O futuro ninguém ver
Bom é viver o presente
Não tem visão permanente
Porque o tempo é quem tira
A visão de quem é jovem
Ver mais não se admira
Porém a visão do velho
A ele sempre conspira
Tem a visão de mentira
Que ver mais não acredita
Mesmo não tendo beleza
Ela acha que é bonita
Isso aí é que eu chamo
De uma visão esquisita
Tem uma visão aflita
Que quem olha não que ver
Cenas da impunidade
Que faz a alma sofrer
Agente ver tudo isso
Sem ter muito o que fazer
Tem a visão do prazer
E a visão do homicida
Tem a visão do rancor
Uma visão destorcida
E tem a visão do amor
Que a visão preferida
A visão da despedida
Quando alguém vai embora
Tem a visão de quem rir
E a visão de quem chora
E tudo que tem no mundo
É a visão quem explora
Tem a visão da demora
De quem está angustiado
Porque os olhos é quem diz
Se o corpo está maltratado
Pois através do semblante
Muito crime é confessado
A visão do derrotado
Procura uma explicação
Não é a visão dos olhos
Nem ver pelo o coração
Diferente do poeta
Que ver pela emoção
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