DE VOLTA A MINHA TERRA
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO
ANTÔNIO MARTINS-RN, 29/01/2013.
Gosto do cheiro do mato
Do sertão a onde eu moro
Mesmo estando na cidade
A minha terra eu adoro
E eu estando longe dela
Se sentir saudade eu choro
Por isso é que eu imploro
Não me deixe aqui ficar
Mesmo eu ganhando dinheiro
Eu pretendo regressar
A terra que eu nasci
Não há de me abandonar
Sentir o cheiro da relva
Que a brisa mansa é quem
trás
Conviver com meus parentes
Ficar perto dos meus pais
Se Deus me permitir isso
O que é que eu quero mais
Lidar com os animais
Tomar leito no curral
Escutar o sabiá
Gorjear no matagal
Ver o rouxinol fazendo
Seu ninho no meu quintal
Ficar distante do mal
Que as grandes cidades têm
Conviver com as pessoas
E a elas empregar bem
Pois nas grandes capitais
Ninguém quer bem a ninguém
Volto de carro ou de trem
Que a saudade é sem fim
Por amar a minha terra
É que eu procedo assim
Porque eu me afastei dela
Mas ela está em mim
Quero deitar no capim
Brincar com um neto meu
Porque me sinto feliz
Mesmo eu sendo plebeu
O que tenho é importante
Porque foi Deus quem me
deu
Tudo que me aconteceu
Tenho como julgamento
Os erros que cometi
Foi em função do momento
Mas as minhas alegrias
Supera meu sofrimento
Deus me deu esse talento
De escrever poesias
Tenho sensibilidade
Não uso de hipocrisias
Porque os sonhos poéticos
São cheios de nostalgias
Diante das regalias
Que a cidade oferece
Para mim são ilusões
Que na mente permanece
Bom é morar no sertão
Aonde eu não tenho
estresse
O de bom que aparece
É sempre manipulado
Com vaidade excessiva
Deixando o simples de lado
Na terra aonde eu nasci
Isso não é praticado
O amigo é respeitado
E ninguém se fala em
guerra
Quando existem diferenças
Com um dialogo se encerra
Por essas e outras razões
Vou voltar pra minha terra
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