Mesmo ele sendo mau visto
Pelo padrão ordinário
Sem ter direito a salário
Ele tenta ser bem-quisto
Seu presente é imprevisto
Seu passado em sem valor
Seu futuro é promissor
Isso eu posso garantir
Não tem quem possa medir
A força do agricultor
Mesmo o mundo evoluído
Com inventos e internet
Ninguém vai comer disquete
Pois não será digerido
Pelo corpo absorvido
Sem tem gosto e sem sabor
Tem que haver um produtor
Para poder produzir
Não tem quem possa medir
A força do agricultor
Esse homem do sertão
Mesmo sem ter maquinário
É chamado de otário
Quando faz reunião
Não conhece automação
Nem tem anel de doutor
Pela terra tem amor
E nela quer evoluir
Não tem quem possa medir
A força do agricultor
Mesmo com todo aparato
De maquinário moderno
Quando começa o inverno
O agricultor do mato
Com o seu sofrer ingrato
Sem possuir um trator
Faz dos braços um arador
Para o rico se nutrir
Não tem quem possa medir
A força do agricultor
Toda data é importante
Dia das mães têm renome
Porém quem nos mata a fome
Não é tão interessante
Não tem troféu na estante
Esse homem de valor
Sempre foi um sofredor
Por não saber reagir
Não tem quem possa medir
A força do agricultor
O homem ao evoluir
Criou bastante invenção
E um caroço de feijão
Se fez não vai produzir
Não tem como descobrir
O que fez o Salvador
Com a mesma forma e a cor
Só ninguém pode engolir
Não tem quem possa medir
A força do agricultor
Esse homem obstinado
Ele sempre teve fé
Seja Francisco ou José
Como ele seja chamado
Ele quem leva o bocado
Da cidade ao interior
Mesmo eu sendo professor
Quero a ele me unir
Não tem quem possa medir
A força do agricultor
AUTOR: DAVI CALISTO NETO.
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