UM POVO DESCRIMINADO
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO
ANTÔNIO MARTINS-RN, 15/12/2012.
Sou de um nordeste sofrido
Que já deu dois
presidentes
Quando estavam no poder
Pareceu nem ser parentes
Esqueceram suas raízes
E os seus irmãos carentes
Sendo um dos sobreviventes
Dessa terra castigada
Depois de galgar o cargo
Ela ficou desprezada
A seca está dizimando
Sem eles fazerem nada
Na cadeira do Senado
Zé Sarney está sentado
Defende seus interesses
Não liga pra seu Estado
E o povo do Maranhão
Não ver nele nada errado
Pernambuco é o Estado
Terra que lula nasceu
Porém a transposição
Até hoje não se deu
Mas o povo nordestino
Já duas vezes o elegeu
Uma terra de plebeu
Nordestinos sofredores
Que o estigma da seca
Vem dos nossos
antecessores
Até hoje nossos políticos
Não são nossos defensores
Ceará dos trovadores
Também teve um militar
Assumiu na ditadura
Para o Brasil consertar
Não olhou para o nordeste
E morreu em pleno ar
Collor tentou enganar
Acusando os marajás
O seu estado Alagoas
Com ele andou pra trás
Seu estilo de ditador
Governar não foi capaz
Se nós olharmos pra trás
Só temos decepções
Os nossos representes
Salve algumas exceções
Nunca viu os nordestinos
Com suas boas intenções
Diante as corrupções
E verbas manipuladas
CPIs sem resultados
Denuncias sendo forjadas
Rendas mal distribuídas
Riquezas acumuladas
Verbas sendo desviadas
Da saúde e educação
O senado conivente
Não quer tomar decisão
A política mergulhada
Num mar de corrupção
PT era a salvação
Mas tornou-se infrator
Depois que está no poder
Deixou de ser defensor
E passou a defender
A quem é corruptor
Nordestino tem valor
Você pode acreditar
Terra de homem de fibra
Que não precisa assinar
Um cabelo de seu bigode
É o bastante pra provar
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