RELATOS
SOBRE A MORTE DE CHEQUEVARA
ESCREVEU:
DAVI CALISTO NETO
ANTÔNIO
MARTINS-RN, 29/06/2004.
A Bolívia não dá mais
Guerreiro como Chequevara
Um defensor da pobreza
Que mostrava a sua cara
Morreu defendo o povo
A esse guerreiro eu louvo
Hoje em dia é coisa rara
Quem conheceu Chequevara
E recorda o seu semblante
Ele era obstinado
Foi um grande comandante
Defendeu seus ideais
Argentina não dá mais
Um médico tão importante
Médico sem ser praticante
Foi morto de emboscada
Fidel Castro seu amigo
Trilhava na mesma estrada
Tornou-se um governante
O filho mais importante
De Cuba tão desejada
Nessa ação comandada
Amputaram os seus dedos
Antes dele tombar morto
Ainda existiam medos
Ele caído no chão
Faltando os dedos da mão
Revelava seus segredos
Dizia em seus enredos
Confesso que fracassei
Lutei pela causa justa
A minha vida doei
O meu sangue derramado
Meu diário revelado
Valeu a pena lutei
Nessa batalha sem lei
Valeu a pena lutar
Vi os seus olhos sem brilho
Depois da morte ficar
Porém ficaram abertos
Como dois faróis libertos
Que a morte não quis fechar
Sua vida relatar
Eu queria ser capaz
Por ser admirador
Desse guerreiro tenaz
Muito embora os preconceitos
Roubaram os seus direitos
Não fez justiça jamais
Argentino de cartaz
Conquistou seus comandados
Ajudou subir Fidel
Junto com seus aliados
Pra que isso acontecesse
Foi preciso que morresse
Um dos homens consagrados
Fidel um dos aliados
Conseguiu sobreviver
Porém não reconheceu
Vi seu amigo morrer
A morte de seu colega
Essa história não nega
O fez ficar no poder
Com isso eu quis descrever
O que vi na televisão
O seu corpo numa pia
O sangue molhando o chão
Seus olhos não se fecharam
As lágrimas deles brotaram
Porém não tinham visão
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