sábado, 15 de dezembro de 2012

"UM BREVE RELATO SOBRE A MORTE DE CHEQUEVARA"


RELATOS SOBRE A MORTE DE CHEQUEVARA
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO
ANTÔNIO MARTINS-RN, 29/06/2004.

A Bolívia não dá mais
Guerreiro como Chequevara
Um defensor da pobreza
Que mostrava a sua cara
Morreu defendo o povo
A esse guerreiro eu louvo
Hoje em dia é coisa rara

Quem conheceu Chequevara
E recorda o seu semblante
Ele era obstinado
Foi um grande comandante
Defendeu seus ideais
Argentina não dá mais
Um médico tão importante

Médico sem ser praticante
Foi morto de emboscada
Fidel Castro seu amigo
Trilhava na mesma estrada
Tornou-se um governante
O filho mais importante
De Cuba tão desejada

Nessa ação comandada
Amputaram os seus dedos
Antes dele tombar morto
Ainda existiam medos
Ele caído no chão
Faltando os dedos da mão
Revelava seus segredos

Dizia em seus enredos 
Confesso que fracassei
Lutei pela causa  justa
A minha vida doei
O meu sangue derramado
Meu diário revelado
Valeu a pena lutei

Nessa batalha sem lei
Valeu a pena lutar
Vi os seus olhos sem brilho
Depois da morte ficar
Porém ficaram abertos
Como dois faróis libertos
Que a morte não quis fechar

Sua vida relatar
Eu queria ser capaz
Por ser admirador
Desse guerreiro tenaz
Muito embora os preconceitos
Roubaram os seus direitos
Não fez justiça jamais

Argentino de cartaz
Conquistou seus comandados
Ajudou subir Fidel
Junto com seus aliados
Pra que isso acontecesse
Foi preciso que morresse
Um dos homens consagrados

Fidel um dos aliados
Conseguiu sobreviver
Porém não reconheceu
Vi seu amigo morrer
A morte de seu colega
Essa história não nega
O fez ficar no poder

Com isso eu quis descrever
O que vi na televisão
O seu corpo numa pia
O sangue molhando o chão
Seus olhos não se fecharam
As lágrimas deles brotaram
Porém não tinham visão

 


   







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