Uma vez namorei uma donzela
Ela era bonita com a flor
Sem saber entreguei o meu
amor
A paixão que eu tinha dei pra
ela
De repente surgiu uma mazela
Ela teve que ir pro interior
A distância me trouxe o
dissabor
Sem saber se ela tinha
lealdade
Escrevi no caderno da saudade
A distância cruel do meu amor
Como amante eu fui o condutor
De levá-la na nova moradia
25 de março foi o dia
Que de perto eu senti o seu
calor
Quando ela ficou no seu setor
Eu voltei sem a sua companhia
Sem saber que a distância me
traria
Toda perca de minha liberdade
Escrevi no caderno da saudade
A distância cruel de meu amor
Cada dia de ausência eu notei
Que na mente eu gravava sua
imagem
A distância me dava mais
coragem
Investir na mulher que eu
mais amei
Esquecer esse amor eu nem
tentei
Porque dela eu não tive nem
rancor
Mesmo eu sendo um pobre
professor
Sempre dela eu guardei sinceridade
Escrevi no caderno da saudade
A distância cruel do meu amor
Quando você partiu e eu
fiquei
Minha vida virou um desengano
Cada dia tornou-se mais de um
ano
Muitas lágrimas ali eu
derramei
Em saber que a mulher que eu
amei
Para mim foi perdendo o seu
valor
Porque dela eu não pude ser
gestor
Nosso amor não gerou
prosperidade
Escrevi no caderno da saudade
A distância cruel do meu amor
Nem se quer uma carta ela
escreveu
Quando ela de mim ficou
distante
Meu amor que por ela era
empolgante
Pouco, a pouco esse amor
entristeceu
Os seus beijos e afetos que
foi meu
Deixou em minha alma o
dissabor
No meu peito hoje eu guardo
esse rancor
Por a mesma não ter
fidelidade
Escrevi no caderno da saudade
A distância cruel do meu amor
AUTOR: DAVI CALISTO NETO.
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