Hoje em dia a criançada
Não brinca mais de buruta
Tem desvio de conduta
E se sente embaraçada
Ninguém ver mais na
calçada
Os filhos perto dos pais
Antes era nas capitais
Mas veio para o interior
Depois do computador
Crianças não brincam mais
Acabou-se a amizade
Que tinha na vizinhança
Ninguém ver mais a criança
Com aquela liberdade
Correndo no fim da tarde
Brincando com os animais
Cobra cega e outras mais
Hoje em dia e sem valor
Depois do computador
Crianças não brincam mais
Só se fala em internet
Facebook é sensação
Desenho na televisão
Foi abolido o disket
Ninguém mais quer ser
Pivete
Nos seus dias joviais
Infância ficou pra trás
Essa fase do amor
Depois do computador
Crianças não brincam mais
Faixa-etárias são
queimadas
Na vida de cada um
Tem muita coisa incomum
Para ser observadas
As crianças desprezadas
Pelas tradições formais
E as programações globais
Sem censura e sem pudor
Depois do computador
Crianças não brincam mais
A internet mostrando
Tudo quanto é putaria
Site de pornografia
Aos jovens alienando
A criançada ficando
Longe dos valores morais
Tendo como seus rivais
O que mostra o monitor
Depois do computador
Crianças não brincam mais
Sem querer ser pessimista
Com meu pensamento lógico
O avanço tecnológico
Sem dúvida, foi uma
conquista
Porém sua ação é mista
Diante os simples mortais
Porque ninguém é capaz
De mudar o seu vetor
Depois do computador
Crianças não brincam mais
As mudanças de conceitos
Desprezos as religiões
Esqueceram-se as tradições
Aumentaram os preconceitos
Ninguém cumpre os seus
direitos
Tornando-se marginais
Nas varas dos tribunais
Sempre tem um protetor
Depois do computador
Crianças não brincam mais
As famílias destruídas
As drogas disseminadas
Com as relações forjadas
Por jovens prostituídas
Com vaidades envolvidas
Por símbolos sexuais
Na internet e jornais
Isso é ameaçador
Depois do computador
Crianças não brincam mais
AUTOR: DAVI CALISTO NETO.
MOTE SUGERIDO PELO MEU CUNHADO: JAIR LIMA.
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