MOTE: SILVANO LYRA
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.
Eu não tenho simpatia
E sou um tanto sisudo
Mas ninguém tem meu estudo
No mundo da cantoria
Essa minha maestria
Que eu tenho produzido
Até hoje não fui vencido
Por eu não ter oponente
Não sou o Rei do repente
Mas sou muito parecido
Sou tido como vilão
Na profissão que excesso
Me tornei desde o começo
Um eterno campeão
Nunca tive compaixão
De poeta convencido
Que queria ser metido
Querendo ser competente
Não sou o Rei do repente
Mas sou muito parecido
Sou poeta renomado
Mantenho tudo que fiz
Eu só respeitei Diniz
Que hoje está sepultado
No presente e no passado
Eu sempre fui preferido
Em todos tenho batido
Por ser mais inteligente
Não sou o Rei do repente
Mas sou muito parecido
Por estar na terceira
idade
Mas ainda dou a prova
Sou igual a Vila Nova
Porque tenho qualidade
Essa minha assumidade
Não foi no tempo esquecido
Não sou substituído
Por amigos e nem parente
Não sou o Rei do repente
Mas sou muito parecido
Sou o Rei da profissão
Não tenho substituto
Me tornei absoluto
Igualmente a Gonzagão
Ele foi Rei do baião
Foi comigo parecido
Jamais será esquecido
Por ter sido coerente
Não sou o Rei do repente
Mas sou muito parecido
O meu talento é notório
Por chegar onde cheguei
Por isso me tornei Rei
Mesmo eu sendo simplório
Superar meu repertório
E o que tenho produzido
O meu trabalho é polido
Por isso sou diferente
Não sou o Rei do repente
Mas sou muito parecido
O meu talento é notório
Por chegar onde cheguei
Por isso me tornei Rei
Mesmo eu sendo simplório
Superar meu repertório
E o que tenho produzido
O meu trabalho é polido
Por isso sou diferente
Não sou o Rei do repente
Mas sou muito parecido
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