quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

"EM BUSCA DE AFIRMAÇÃO



EM BUSCA DE AFIRMAÇÃO
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO
]
De sonhos e sentimentos
O homem tenta viver
Sem conhecer o futuro
E o que possa acontecer
Passado é folha virada
Presente é luta travada
Que ele tanta vencer

Luta pra permanecer
Com status sociais
Porém as desigualdades
São como lanças mortais
Ferindo a sociedade
Com distorções da verdade
E dos costumes morais

Em busca de liberdade
O homem tem caminhado
A vaidade e a inveja
Sempre o tem acompanhado
Por causa da excrecência
Tem crescido a violência
E esse sonho tem podado

Não sei se está tudo errado
Não tenho como afirmar
Não sou dono da verdade
Para ninguém condenar
Valores estão invertidos
Os homens prostituídos
E a degradação do lar

Algo precisa mudar
Já faz tempo que eu vejo
Um mundo com mais amor
É isso que eu desejo
Valorizar a virtude
E que a nossa juventude
Não pense só em desejo








segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

"APRENDI FAZER REPENTE/NAS OFICINAS DA VIDA"



MOTE SUGERIDO PELO AMIGO ALTEMAR BEZERRA, APOLOGISTA E AMANTE DA POESIA.
O MOTE É O SEGUINTE: APRENDI FAZER REPENTE/ NAS OFICINAS DA VIDA
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO
ANTÔNIO MARTINS-RN, 28/01/2012.


Já nasci agraciado
Com o dom da poesia
E a minha maestria
Sempre esteve do meu lado
Por meu pai fui educado
Com lições nunca esquecida
Minha música preferida
Era um baião dolente
Aprendi fazer repente
Nas oficinas da vida

Ouvi muito Vila Nova
Dimas Batista e Chudú
E Pinto do Pajeú
Um poeta a toda prova
Hoje ele está na cova
Mas sua falta é sentida
Sua missão foi cumprida
Seu talento está presente
Aprendi fazer repente
Nas oficinas da vida

Esse dom que Deus me deu
Até hoje me fascina
E nessa minha oficina
Passo, a passo ele cresceu
Tirando do cérebro meu
A parte desenvolvida
Onde a rima esta contida
De uma forma permanente
Aprendi fazer repente
Nas oficinas da vida

Dos poetas trovadores
Recordar me faz feliz
Quero falar de Diniz
O maior dos cantadores
Professor, dos professores
Dessa profissão querida
Sua luz será refletida
Pra germinar a semente
Aprendi fazer repente
Nas oficinas da vida

Não é só querer fazer
Que toda pessoa faz
É preciso ser capaz
E da poesia entender
Precisa compreender
Onde ela está escondida
Quando ela é surgida
É revelada na mente
Aprendi fazer repente
Nas oficinas da vida

Muitos palcos eu enfrentei
Com platéias inflamadas
Cantorias programadas
Colegas que eu derrotei
Balaios que eu preparei
Sem ter Sanches de saída
Cada vítima era atraída
Pra sofrer na minha frente
Aprendi fazer repente
Nas oficinas da vida

Não sou de me promover
Mas meu talento é notório
Nesse meu laboratório
Eu já pude perceber
Que eu nasci para escrever
De forma descontraída
Minha rima é preferida 
Por quem é inteligente
Aprendi fazer repente 
Nas oficinas da vida




"VERSOS EM SEXTILHAS PARABENIZANDO A MINHA ESPOSA, PELA PSSAGEM DE SEU ANIVERSÁRIO'



Os anos que se passaram
Pouco lhe modificou
Deixou apenas alguns traços
Que a idade provocou
Mas no íntimo de sua alma
Você em nada mudou

Meus parabéns eu lhe dou
Mas eu é quem merecia
Pois ter você como esposa
É motivo de alegria
Você completando ano
Sou eu quem aniversaria

Queria que nesse dia
Em um mágico me tornasse
E pudesse voltar o tempo
Pra que ele não passasse
Você com dezesseis anos
Eu com você me casasse

Em você eu encarnasse
Para sermos um só espírito
Amarmo-nos aqui na terra
E quando formos pro infinito
Vivermos eternamente
Esse amor tão bonito

O nosso amor é bendito
E Deus tem abençoado
Trinta e três anos já faz
Que eu com você sou casado
E pra você eu confesso
Ainda sou apaixonado

Você tem me confortado
Com a força da paixão
É uma esposa exemplar
Uma mãe com dedicação
Uma avó maravilhosa
Que aos netos tem devoção

Mulher de bom coração
Uma nora redentora
Uma amiga dedicada
Uma filha protetora
Para meu aprendizado
Ela é minha professora

Homenagem em forma de versos, parabenizando ANA LIMA CALISTO DA FONSECA, pelo seu aniversário.
Escreveu seu esposo: Davi Calisto Neto

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

"CARNAVAL, FESTA ONDE A JUVENTUDE PERDE O PUDOR"



CARNAVAL, FESTA ONDE A JUVENTUDE PERDE O PUDOR.
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.


O carnaval é pretexto
Para quem quer se mostrar
Não zelar pelos costumes
Que se deve preservar
O povo não se acanha
A mulher perde a vergonha
Se tornando mais vulgar

A jovem quer se entregar
Sem conhecer o parceiro
Na ânsia pelo o orgasmo
Mesmo sendo passageiro
Não cobra fidelidade
Pensa que a felicidade
Não foge do seu roteiro

Pensa que o mundo inteiro
Vai dobra-se aos seus pés
No picadeiro da vida
Tenta inverter seus papéis
Vivendo de ilusão
Porque na sua versão
Ninguém muda esse viés

Uma festa nota dez
Onde tudo é permitido
Pelos prazeres da carne
O jovem sente-se atraído
A máscara cobrindo o rosto
E o caráter decomposto
Com o seu íntimo iludido

Ambiente pervertido
Com o sexo banalizado
Uma inversão de valores
Prevalecendo o pecado
Muito distante do bem
Não há respeito a ninguém
Que se encontra do seu lado

Os princípios são jogados
No lixo da impunidade
Os desvarios dos jovens
Em busca da liberdade
Muitas drogas consumidas
Com paixões mal resolvidas
E falsa felicidade

Com essa ansiedade
A juventude se joga
Buscando a felicidade
No mar de ilusão se afoga
Não ver a realidade
Prioriza a vaidade
Busca o refúgio na droga 

Ninguém faz oração ou roga 
De Deus uma proteção 
Envolvidos com os prazeres 
Perde do mundo a noção 
Por fantasias envolvidas 
Muitos jovens perdem as vidas 
Em nome da diversão