segunda-feira, 2 de setembro de 2019


A sua ingenuidade
Em tudo no mundo crê
Acredita no PT
Que diz ter honestidade
Quase não tem liberdade
Também não tem condição
Sua maior diversão
É limpar o chão enxuto
Eu considero o matuto
Um tesouro do sertão

É facilmente enganado
Por político mentiroso
Por nada fica nervoso
Sem estudo é educado
Gosta do cheiro do gado
E festa de apartação
De nada tem ambição
O seu caráter eu discuto
Eu considero o matuto
Um tesouro do sertão

Enxada é seu instrumento
Gosta de carne de bode
Um cabelo do bigode
É seu maior documento
Mesmo tendo sofrimento
Não muda de opinião
É defensor da razão
Desconfiado e astuto
Eu considero o matuto
Um tesouro do sertão

Tem preservado o seu nome
De honesto e trabalhador
Esse homem agricultor
Do rico é quem mata a fome
Mesmo sem ter sobrenome
Tem tomado decisão
Tratado como um vilão
Por esse sistema bruto
Eu considero o matuto
Um tesouro do sertão

Tem se mantido de pé
Diante adversidades
Porque suas qualidades
Mostra ser homem de fé
Remando contra a maré
E a grande corrupção
Mesmo sem ter opção
Se mantém absoluto
Eu considero o matuto
Um tesouro do sertão
Mote: Silvano Lyra
Escreveu: Davi Calisto

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