VERSOS EM SEXTILHAS, FALANDO SOBRE O ESPÍRITO E A
MATÉRIA:
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.
Entre o meu íntimo e eu
Existe dualidade
O meu íntimo me dizendo
Que vivi mais da metade
E o meu eu sem querer
Aceitar essa verdade
Meu íntimo é sinceridade
O meu eu é fantasia
O meu íntimo, por ser
íntimo
É quem tem sabedoria
Por isso eu prefiro o eu
Quer quem me trás alegria
O meu íntimo todo dia
É quem faz revelação
Mostrando a realidade
Que está na minha
expressão
Só que meu eu não aceita
A essa constatação
Meu íntimo faz previsão
O meu eu não acredita
Meu íntimo ver o futuro
Onde o meu eu não habita
O meu íntimo é sem limite
Já o meu eu se limita
Quando eles se conflitam
É o meu eu quem padece
Diante dessa batalha
Que meu íntimo prevalece
O meu eu sem ter saída
Seu fracasso reconhece
Quando o meu íntimo
aparece
O meu eu se afugenta
Porque com as razões do
íntimo
O meu eu se alimenta
O meu íntimo é abstrato
Já o meu eu se apresenta
O meu íntimo é quem
fomenta
As coisas da minha vida
O meu eu subjugado
De uma forma comedida
Gravando as lições do
íntimo
Pra não ficar esquecida
Meu íntimo é página virada
Que o meu eu escreveu
Nas páginas brancas da
vida
Que meu íntimo percorreu
Deixando marcas das lutas
Vencidas pelo o meu eu
Despeço-me do íntimo meu
Sem querer fazer conflitos
Passeando entres galáxias
Dos planetas infinitos
Pra repousar o meu eu
Bem distante dos atritos
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