VERSOS EM SETE LINHAS, DESCREVENDO O TEMA: “COMO EU
QUERIA O SERTÃO”.
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.
De vê-lo civilizado
Com menos analfabetos
Com o seu povo educado
Com os jovens na escola
Sem precisar de esmola
Pra poder ser sustentado
O sertanejo educado
Poderá se defender
Na hora de dá seu voto
Saber melhor escolher
Ser menos alienado
Está sempre preparado
Nunca querer se vender
Os políticos que fazer
O sertão ficar deserto
O sertanejo oprimido
Sem saber o que está certo
Vive do bolsa família
Enquanto lá em Brasília
Quem rouba está liberto
Eu não queria está perto
De quem engana a Nação
Mas como um sertanejo
Eu zelo por tradição
Meu sertão está diferente
O sertanejo valente
Hoje já desmunheca a mão
Devido à globalização
Sertanejo hoje já pode
Assistir na televisão
O homem que se sacode
Foi mudada essa cultura
Antigamente uma escritura
Era um cabelo do bigode
O sertanejo ainda pode
Lutar pelas tradições
Na era da internet
Com as suas evoluções
Voltando as suas origens
Onde as mulheres virgens
Tinha mais aceitações
O sertão sem tradições
Deixará de ser sertão
O cantador de viola
Não tem mais aceitação
A música é estilizada
Não tem forró de latada
Nem se toca mais baião
Não se escuta Gonzagão
Que cantava o sertanejo
Assum preto e Boi fubá
Alguém ouvindo, eu não
vejo.
Asa Branca não voltou
E meu sertão se tornou
Uma terra sem desejo
A passos de caranguejo
O sertão foi transformado
A internet chegou
Com seu poder consagrado
Com suas subversões
Tem mudado as tradições
No jovem despreparado
Prefiro ficar calado
Pra não usar preconceito
Mas o sertão a onde eu nasci
Não está do mesmo jeito
Nesse mundo digital
Quem está do lado do mal
Está sendo mais aceito
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