quarta-feira, 5 de junho de 2013

"O QUE PENSA A MINHA CONSCIÊNCIA"

Não me considero grande
Diante de sua alteza
No campo da poesia
Eu também tenho beleza
Na escuridão do verso
Eu sou uma vela acesa

Da rima eu tiro a pureza
Dos versos tiro a essência
Da métrica eu faço o conjunto
Com bastante obediência
Pra que o meu Don poético
Me der mais clarividência
   
Na musa eu busco a ciência
Escondida no espaço
No abstrato da rima
Eu vou marcando o compasso
Pra chamar a poesia
Pra vir dormir no meu braço

Na vida encontro o cansaço
Pela soma da idade
Fico triste em saber
Que vivi mais da metade
Mas o tempo que me resta
Vou buscar felicidade

Vou lutar por igualdade
Pra ver o mundo de paz
Desviando-me dos erros
Pra não manchar meu cartaz
Pra preservar o passado
É assim que agente faz

Conviver com os animais
Pra deles tirar proveito
Analisar o meu íntimo
Para eu ser mais bem aceito
Procurar amar o próximo
Pra dele obter respeito

Poder dormir no meu leito
De consciência tranquila
Controlar minhas ações
Sem querer furar a fila
Afastando-me das metrópoles
Para ser feliz na Vila

Sem ter medo das quizilas
Que afeta a humanidade
Procurando ser honesto
Lutando por liberdade
Para que o meu caráter
Traga-me  felicidade

Buscando uma liberdade
Que de mim está ausente
Alicerçando o passado
Pra construir o presente
Salvaguardando alegrias
Pra não deletar da mente

Como um sobrevivente
Quero buscar meu espaço
Nas armadilhas da vida
Não quero cair no laço
Mesmo sabendo que o forte
Pode mostrar seu fracasso

Esse mundo que eu abraço
Encontra-se pervertido
Enumeras religiões
Com desvio de sentido
Quando a Bíblia nos ensina
Só um Deus a ser seguido

O povo sempre iludido
Com vaidade excessiva
Os ídolos sendo endeusados
De uma juventude cativa
Desobedecendo as leis
Que as suas atitudes priva

De uma maneira passiva
Pai e mãe perdem os valores
As escolas sendo vítimas
De alunos agressores
Se não tem respeito aos pais
Imagine aos professores

AUTOR: DAVI CALISTO NETO.













 

 


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