Não me considero grande
Diante de sua alteza
No campo da poesia
Eu também tenho beleza
Na escuridão do verso
Eu sou uma vela acesa
Da rima eu tiro a pureza
Dos versos tiro a essência
Da métrica eu faço o conjunto
Com bastante obediência
Pra que o meu Don poético
Me der mais clarividência
Na musa eu busco a ciência
Escondida no espaço
No abstrato da rima
Eu vou marcando o compasso
Pra chamar a poesia
Pra vir dormir no meu braço
Na vida encontro o cansaço
Pela soma da idade
Fico triste em saber
Que vivi mais da metade
Mas o tempo que me resta
Vou buscar felicidade
Vou lutar por igualdade
Pra ver o mundo de paz
Desviando-me dos erros
Pra não manchar meu cartaz
Pra preservar o passado
É assim que agente faz
Conviver com os animais
Pra deles tirar proveito
Analisar o meu íntimo
Para eu ser mais bem aceito
Procurar amar o próximo
Pra dele obter respeito
Poder dormir no meu leito
De consciência tranquila
Controlar minhas ações
Sem querer furar a fila
Afastando-me das metrópoles
Para ser feliz na Vila
Sem ter medo das quizilas
Que afeta a humanidade
Procurando ser honesto
Lutando por liberdade
Para que o meu caráter
Traga-me felicidade
Buscando uma liberdade
Que de mim está ausente
Alicerçando o passado
Pra construir o presente
Salvaguardando alegrias
Pra não deletar da mente
Como um sobrevivente
Quero buscar meu espaço
Nas armadilhas da vida
Não quero cair no laço
Mesmo sabendo que o forte
Pode mostrar seu fracasso
Esse mundo que eu abraço
Encontra-se pervertido
Enumeras religiões
Com desvio de sentido
Quando a Bíblia nos ensina
Só um Deus a ser seguido
O povo sempre iludido
Com vaidade excessiva
Os ídolos sendo endeusados
De uma juventude cativa
Desobedecendo as leis
Que as suas atitudes priva
De uma maneira passiva
Pai e mãe perdem os valores
As escolas sendo vítimas
De alunos agressores
Se não tem respeito aos pais
Imagine aos professores
AUTOR: DAVI CALISTO NETO.
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