ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO
Quando um poeta morre
Até a natureza chora
Por ser ele uma flor branca
Que é quem perfuma a flora
Deixando um grande vazio
Depois que ele vai embora
O poeta é como a aurora
Quando mostra o seu clarão
Cantando e encantando
As belezas do sertão
Que pra quando ele morrer
Ter por certo a salvação
A morte é sem coração
Quando carrega um poeta
Deixa a tristeza na alma
Mesmo atingindo uma meta
Porque nesse funerário
Ela nunca está completa
Mesmo ela sendo discreto
Deixa o seu rastro de dor
Porque se a morte soubesse
Não matava um cantador
Eternizava o poeta
Pra ele cantar o amor
Poeta é um professor
Das coisas da natureza
Se a morte fosse sensata
Diante a sua grandeza
Pedro Bandeira teria
Legiões como defesa
Não teria vela acesa
Anunciando o seu fim
O caixão não lhe levava
Para distante de mim
Infelizmente a morte
Ela sempre agiu assim
No céu da cor de marfim
Bandeira terá morada
Para ele aqui na terra
Findou sua caminhada
Deixando a nossa cultura
Completamente enlutada
Percorreu a sua estrada
Entre os grandes trovadores
O seu legado deixado
Como um dos precursores
Ficará essa lacuna
No meio dos cantadores
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