terça-feira, 17 de março de 2020


                                         Mote: Toda criança merece/Ser tratada com amor
                                                         Escreveu: Davi Calisto Neto.

Devido a sua inocência
A criança é vulnerável
Toda criança é amável
Pela sua aquiescência
Pra ela eu peço clemência
E a proteção do Senhor
Não despreze o seu valor
Ela a ninguém desmerece
Toda criança merece
Ser tratado com amor

Por Cristo ela foi amada
E ao dele se aproximar
Ele disse deixe estar
Que a criança é consagrada
Ela foi abençoada
Pelo nosso Redentor
Quem como uma criança for
Sua salvação acontece
Toda criança merece
Ser tratada com amor

O seu semblante risonho
Que nunca nos causa espanto
A criança é um encanto
De fantasia e de sonho
Na minha alegria eu ponho
A glória do genitor
Que ao se sentir gerador
Seu coração enaltece
Toda criança merece
Ser tratada com amor

Quem maltrata uma criança
Deveria ser punida
E também ser proibida
De contrair aliança
Precisava ter cobrança
De Juiz e Promotor
Pois a esse transgressor
O meu rancor permanece
Toda criança merece
Ser tratada com amor

A criança é divina
Desde da sua criação
Ele sempre tem razão
A lei é quem determina
A criança me fascina
Porque ela tem pudor
Esse ser transformador
A todo mundo enaltece
Toda criança merece
Ser tratada com amor
                                                                        Mote: Silvano Lyra
                                                Das três peneiras da vida/Versei sobre a da verdade
                                                               Escreveu: Davi Calisto Neto

Está na Bíblia Sagrada
Que a verdade é quem revela
A mentira trás sequela
Por Deus ela é condenada
Depois de ser divulgada
Provoca adversidade
Cessa a sua liberdade
Deixa o homem sem saída
Das três peneiras da vida
Versei sobre a da verdade

Ao escolher a mentira
O homem perde o valor
Mesmo sendo um defensor
Quem mente também conspira
Quem a verdade admira
Usa de honestidade
Não pratica falsidade
Nem dar passada perdida
Das três peneiras da vida
Versei sobre a da verdade

Fugindo para o Egito
Por Herodes perseguida
Procurava uma saída
Conforme está escrito
José se sentia aflito
Por ver a realidade
Usando a sinceridade
Tendo Cristo às escondida
Das três peneiras da vida
Versei sobre a da verdade

Madalena a ser julgada
Não omitiu a verdade
Cristo lhe deu liberdade
Ela não foi condenada
Mas ela foi avisada
Para ter veracidade
Na sua cumplicidade
A lei seria cumprida
Das três peneiras da vida
Versei sobre a da verdade

Foi Dimas o bom ladrão
Ao está na cruz pregado
Confessou o seu pecado
E a Cristo pediu perdão
Diante a sua aflição
Cristo viu seriedade
Gesto não teve humildade
Nem na hora da partida
Das três peneira da vida
Versei pela a da verdade

José preferiu ser preso
Mas falou a verdade
Ele usou de lealdade
Mesmo estando indefeso
Preferiu levar o peso
Há usar de falsidade
Defendeu a castidade
Que por ele era mantida
Das três peneiras da vida
Versei pela a da verdade

domingo, 8 de março de 2020



Fico refletindo os sonhos
Que a noite tive na cama
Meus desejos como chama
Me traz anseios risonhos
Meus pesadelos tristonhos
Provocam desilusões
Controlando as emoções
Da minha alma que chora
Enquanto vejo a aurora
Fico caçando ilusões

Por uma razão de ser
Vou buscando afirmação
Vivendo de ilusão
Tentando sobreviver
Sem controlar meu querer
Com as minhas relações
Alimento as previsões
Mesmo se alguém ignora
Enquanto vejo a aurora
Fico caçando ilusões

O crepúsculo me entristece
A aurora me faz rir
A mente manda eu seguir
O corpo não obedece
Somente o desejo cresce
Com minhas convicções
As minhas lamentações
São dos fracassos de outrora
Enquanto vejo a aurora
Fico caçando ilusões

Sem saber meu paradeiro
Sem lenço e sem documento
Sou levado pelo vento
Que me fez aventureiro
Sem patrimônio, sem dinheiro
Por isso sem condições
Indo em busca das razões
Pra ver se a vida melhora
Enquanto vejo a aurora
Fico caçando ilusões

Enquanto a vida esperança
É nisso que eu acredito
Meu desejo é infinito
Esperar por Deus não cansa
Todo dia a vida avança
Nas suas competições
Fazendo as transformações
A cada minuto e hora
Enquanto vejo a aurora
Fico caçando ilusões

Mote: Zé Bezerra
Escreveu: Davi Calisto
                                   Mote: Vejo o presente assustado/Com as sombras do futuro
                                                                  Escreveu: Davi Calisto.

Presente de violência
Futuro de incerteza
Passado sem ter pureza
Lembranças sem ter essência
Recordações sem clemência
De um viver prematuro
Um conviver inseguro
Pelo regime alterado
Vejo o presente assustado
Com as sombras do futuro

Um mundo sem igualdade
De um povo sem coração
Desprezo a religião
Falta de humanidade
Ninguém tem mais caridade
Não se sente mais seguro
Está em cima do muro
Sem ter opção de lado
Vejo o presente assustado
Com as sombras do futuro

Vejo um País sem comando
Uns políticos corrompidos
Com mais de trinta partidos
Vejo o mal se afirmando
Vejo os mais fracos rogando
Pra não morrer prematuro
Sinto que estou no escuro
Por isso estou perturbado
Vejo o presente assustado
Com as sombras do futuro

Sinto que a sociedade
Hoje se encontra sem rumo
Dependente do consumo
Adepta da vaidade
Em busca da liberdade
Os jovens sem está maduro
Um presidente inseguro
Pelo que tem praticado
Vejo o presente assustado
Com as sombras do futuro

Uma Nação que afronta
Ao Cristo de Nazaré
Esta Nação está fadada
A não permanecer de pé
Ninguém tem temor a Deus
Uma Nação de ateus
Só em busca do profano
Sem seguir uma doutrina
Tendo uma mente assassina
Sem respeito ao soberano


Tão cometendo um engano
Quando a Cristo insulta
Com muitos dos governantes
Com desvios de conduta
Apoiando o vandalismo
Deixando o Cristianismo
Povo sem religião
O sexo banalizado
E Cristo sendo execrado
Como se fosse um vilão


Haverá a punição
Para quem isso promove
Quem afronta o nosso Deus
E com o seu poder se envolve
Todos que lhe confrontaram
E a ele reprovaram
Foi por ele castigado
O Brasil está perdido
O seu povo pervertido
Mergulhado no pecado


Esse Cristo criticado
Pelas afrontas mundanas
Haverá de ressurgir
Destruindo as caravanas
Quem zombou de seu poder
Não irá sobreviver
Para ficar na história
Seu poder é infinito
Nesse Cristo eu acredito
Só ele é dono da glória

Ele obterá vitória 
Porque só ele é o Rei
Quem zomba de Jesus Cristo 
Sem tem juízo eu não sei
Ele é o Salvador
É o simbolo do amor 
Só nele está a verdade 
Precisa ser respeitado  
Quem não está do seu lado
Não terá felicidade   


Escreveu: Davi Calisto

                                                         O Ancião e o Malassobro:
                                                             Poeta: Desconhecido.

 Um certo dia um idoso
Vagando pela estrada
Encontrou pra seu repouso
Uma casa abandonada
Uma porta semiaberta
Que alguém deixou na certa
Por medo de assombração
Dava constantes rangidos
Se comparando a gemidos
Dentro dessa habitação

Sentou na velha calçada
Para descansar os pés
Viu numa data gravada
Mil novecentos e dez
A data coincidia
Com os tempos que vivia
Dias felizes e risonhos
Lembrou-se do destino errante
Vi que o tempo é um gigante
Que se alimenta de sonhos

Aquilo fez que ele visse
Quanta contrariedade
A dos tempos da velhice
Pra os tempos da mocidade
Enquanto na juventude
Se goza boa saúde
Amizade e atenção
Quando a velhice aparece
Tudo que mais se conhece
É desprezo e solidão

Ficou ali meditando
Enquanto a tarde passou
Sentiu o clima mudando
Assim que á noite chegou
Diminuiu o mormaço
Foi aumentando o cansaço
No seu corpo decadente
Acho até que o vento frio
Trazia aquele vazio
Que a solidão dar na gente

E o idoso entrou na casa
Em meio a escuridão
Ouviu algo bater asa
Lá pro lado do oitão
Então um galo contou
A brisa fria soprou
De novo a porta rangiu
Em meio aquele rangido
Bem perto de seu ouvido
Alguém deu um assoviu

Virou-se, mas não viu nada.
Se arrepiou por inteiro
Olhou até na calçada
Se havia alguém no terreiro
Mas enquanto procurava
Notou que não se tratava
De alguém desse nosso plano
E o idoso disse bem
Já não falta mais ninguém
Zombar de meu desengano

Fui desprezado dos meus
Sempre procurei o bem
Quem pode mais do que Deus?
Uma voz disse ninguém
Sou somente um malassombro
Que trago sobre meu ombro
O pecado da avareza
Tanta inocência minha
Passei a vida todinha
Correndo atrás de riqueza

Sou preso a esse ambiente
Por causa de meu tesouro
Esperando algum vivente
Que se interesse por ouro
Devo doar ouro e cobre
De preferência a um pobre
Rico de humanidade
Pra usar da melhor forma
Que quase ninguém transforma
Dinheiro em felicidade

Disse assim o ancião
Pobre alma tão sombria
Dai esse tesouro a mim
Pra ver se tenho alegria
Quando a velhice chegou
Meu povo me abandonou
Então vagueio sozinho
Por aí feito um estranho
Só eu conheço o tamanho
Das pedras do meu caminho

A solidão me consome
Não sei com que me assemelho
Ninguém lembra mais meu nome
Todos me chamam de velho
Eu me pergunto calado
Se o que eu fui no passado
Não tem mais nenhum valor
Se tudo só presta novo
O que será desse povo
Sem respeito e sem amor

Pra que um sonho de glória
Vivido na juventude
Correndo atrás de vitória
Abrindo mão da saúde
Pra que criar um legado
Em busca de um resultado
De tantos tempos de luta
Pra cair na decadência
Pra que tanta experiência
Se ninguém mais me escuta

Ancião minha riqueza
Não curou teus desenganos
Tu partilhas da tristeza
Da maldade dos humanos
Que se esqueceram de Deus
E tratam comumente os seus
Como lixo na estrada
Desprezado e ocioso
E como se um idoso
Não servisse mais pra nada

Prossiga no seu caminho
Der a vida algum motivo
Te vejo ó meu velhinho
Como um malassombro vivo
O tempo é como uma fera
Quem faz o mal nunca espera
Como é que o futuro vem
Não te reclamas só reza
O povo que te despreza
Serão idosos também

Ouvindo tudo calado
Aquele pobre ancião
Sentiu que estava fadado
A morrer na solidão
Com um aperto no peito
Lembrando o que tinha feito
Na sua época passada
Retornou o seu caminho
E nunca mais viu-se o velhinho
Na casa velha da estrada








                                       

domingo, 1 de março de 2020


                                                         Mote: Ronaldo Cunha Lima.
                                                           Escreveu: Davi Calisto.

Ao perder seu amor que me conforta
Eu saí pra busca o que me resta
Para ela eu fiz uma seresta
E cantei uma canção na sua porta
Por estar com a esperança quase morta
Mesmo assim esperava um resultado
Mais uma vez fui por ela desprezado
Que de mim nunca teve compaixão
Delegado não prenda o violão
Do boêmio que canta apaixonado

Eu saí pelas ruas solitário
Pra rever um amor que foi perdido
E por eu me encontrar desiludido
Procurei não fazer nada ao contrário
Eu de fato não sou um ordinário
Mais por ela jamais fui perdoado
Sem ter crime tornei-me um condenado
E fiquei entre as grades da prisão
Delegado não prenda o violão
Do boêmio que canta apaixonado

Quando a lua surgiu eu me inspirei
Com seu brilho e também com sua cor
Na calçada eu cantei pra meu amor
Nessa noite tristonha eu chorei
E diante de tudo que eu passei
Nem se quer fui por ela cortejado
Eu que fui seu primeiro namorado
Esperava obter o seu perdão
Delegado não prenda o violão
Do boêmio que canta apaixonado

Entre nós existia um instrumento
Causador dessa minha desventura
Violão que faz parte da cultura
E também consolou meu sofrimento
Foi a ele que eu fiz um juramento
De jamais me tornar um derrotado
O amor que eu perdi foi superado
Eu não quis comentar essa cisão
Delegado não prenda o violão
Do boêmio que canta apaixonado

Seus acordes me trazem alegria
Ele é meu eterno companheiro
E sem ele eu não sou um seresteiro
Que hoje troco a noite pelo dia
Sou parceiro de sua melodia
De um amor que eu fui subjugado
Ele é quem me tem acompanhado
Me ajudando esquecer essa paixão
Delegado não prenda o violão
Do boêmio que canta apaixonado
Com a morte de mamãe
Sei que vou me conformar
O que está sendo difícil
É eu ter que aceitar
Não ouvir a sua voz
Sempre aconselhando nós
Pra encontrar uma saída
Perdi minha protetora
Ela foi acolhedora
Das mágoas da minha vida

Sua vida foi vivida
Com muita dedicação
Abriu mão da vaidade
Para nos dar proteção
Sua maneira de ser
Deixava transparecer
O quanto ela me amava
Se omitia de dizer
Para não fazer sofrer
Minha irmã que reclamava

Assim ela se portava
Com amor e harmonia
Mesmo ela estando distante
Nos falávamos todo dia
Perdi minha referência
Antes era só a ausência
Hoje é a separação
Com ela não falo mais
Porque a morte vorais
Tirou-me essa permissão

Mamãe a sua missão
Na terra ela foi cumprida
O legado que deixou
É meu exemplo de vida
De muita sinceridade
De amor e lealdade
De um caráter ilibado
Sua história me conforta
Que mesmo a senhora morta
O seu nome é exaltado

Nunca mais vou ser chamado
Para suas confidências
Que gostava de fazê -las
Com as suas evidências
Tudo que ela passava
Ela sempre me contava
Pensando na solução
A nossa cumplicidade
Foi preservar a verdade
Da nossa grande união

Escreveu: Davi Calisto.
                                       
                             Mote:  O que eu não sei Deus ensina/ Eu fazer com perfeição:
                                                            Escreveu: Davi Calisto


Eu não sei tocar viola
Isso Deus não me ensinou
Mas Deus me proporcionou
Tirar versos da cachola
Escrevendo eu tem bitola
Pra fazer verso e canção
Na minha concepção
Escrever é minha sina
O que eu não sei Deus ensina
Eu fazer com perfeição

É forte o meu improviso
Quando eu passo a escrever
Eu vejo o povo dizer
Que o meu verso é preciso
Nunca fiquei indeciso
Sempre tomo decisão
Com meu celular não mão
Minha verve determina
O que eu não sei Deus ensina
Eu fazer com perfeição

Eu cheguei ao um patamar
Que me tornei invencível
É muito alto o meu nível
Para um poeta alcançar
Quem tenta me copiar
Só sofre decepção
Porque minha posição
Requer muita adrenalina
O que não sei Deus ensina
Eu fazer com perfeição

No mundo da cantoria
Eu já tenho superado
Muito poeta afamado
Que canta sem maestria
Eu escrevo todo dia
Tenho essa condição
O meu verso tem padrão
Dado pela mão divina
O que eu não sei Deus ensina
Eu fazer com perfeição

Meu verso é metrificado
Minha rima tem riqueza
Me inspiro na natureza
Por ela sou informado
O meu dom não foi comprado
Eu recebi como unção
Deus me deu por gratidão
Por isso ele predomina
O que eu não sei Deus ensina
Eu fazer com perfeição
                                                                       No trem da vida:
                                                                 Escreveu: Davi Calisto

Eu aprendi com o tempo
Que nós somos passageiros
O trem da vida nos leva
Como se fôssemos cordeiros
Sem apresentar revolta
Essa viagem é sem volta
Faz essa separação
Esse trem enigmático
No seu roteiro dramático
De ninguém tem compaixão

O trem da vida ele tem
Muitos vagões infinitos
Na estação dos conflitos
Ele não deixa ninguém
Quem embarca nesse trem
Nunca mais a gente ver
Não precisa escolher
Quem quer fazer a viagem
Nem se marca na passagem
O local para descer

Esse trem é dividido
Em três distintos vagões
Infância o das emoções
Adulto o mais preferido
A da velhice o vencido
Onde o silêncio perdura
É o vagão da tortura
De quem está perto do fim
Pois esse trem é assim
Não muda a sua postura

Esse trem não dar o prego
Vai correndo sobre os trilhos
Carrega os pais e os filhos
Fazendo um papel de cego
É nele onde eu carrego
Toda as minhas frustrações
Já percorri seus vagões
Já estou na última estância
Recordando a minha infância
E sofrendo as desilusões

Esse trem não tem retorno
Sua viagem é de ida
E na hora da partida
Quem viaja é sem estorno
As vestes não tem adorno
Pra quem é seu passageiro
Nem tem bens nem tem dinheiro
Não tem movimentação
Por ser a última estação
Que está nesse roteiro


                                                                             FINAL DO CARNAVAL:
                                                                        ESCREVEU: DAVI CALISTO.
O carnaval terminou
Ficou a constatação
Que a nossa juventude
Está sem definição
Sem aceitar o seu sexo
Este mundo está complexo
Com tanta promiscuidade
Jovens não sabem o que quer
Se quer ser homem ou mulher
Dentro da sociedade
Em nome da liberdade
Ultrapassando os limites
Desprezando as tradições
Sem admitir palpites
Expondo os seus desejos
Homem com homem aos beijos
Só pra chamar atenção
Jogando a moral no lixo
Fazendo isso por capricho
De sua subversão
Estamos na perdição
De uma Sodoma e Gomarra
Onde todos os princípios
Nossa família recorra
Que os lares sejam polidos
E que os filhos pervertidos
Tenha mais compreensão
Tenha Deus como tutor
Para que nosso senhor
Possa nos dar salvação
Diante dessa missão
De um poeta sonhador
Peço que a juventude
Possa se dar mais valor
Com mais conceitos formados
Com jovens mais preparados
Buscando um mundo mais justo
Sem desvio de conduta
De moral absoluta
Preservada a todo custo
Antônio Martins, 26 de fevereiro, de 2020.