sábado, 7 de junho de 2014

"MOTE: VI NO CLARÃO DA AURORA/A NOITE AGONIZANDO"

A noite é como um manto
Que cobre a terra de luto
Pois o sol absoluto
Não tem mais o seu encanto
Depois de derramar pranto
Porque está se findando
Um novo dia esperando
Os seus raios vão embora
Vi no clarão da aurora
À noite agonizando

A lua no infinito
Começa a aparecer
Pois o sol a se esconder
Deixa um aspecto esquisito
O céu fica mais bonito
Quando a lua está brilhando
A luz do sol se ofuscando
A luz da lua melhora
Vi no clarão da aurora
À noite agonizando

No horizonte distante
Quando o sol esconde os raios
À noite com seus desmaios
Se apresenta carente
Não se ver mais no nascente
Quem estava iluminando
Mas se fica aguardando
Uma luz que não demora
Vi no clarão da aurora
À noite agonizando

A noite é da boemia
Dos amantes viciados
O dia é dos devotados
Que não usa regalia
De repente a noite esfria
Quem está lhe visitando
O dia volta cobrando
O que a noite explora
 Vi no clarão da aurora
À noite agonizando

Com seu manto protetor
A noite esconde os malfeitos
E o dia sem preconceitos
Protege o trabalhador
A noite é palco do amor
De quem está se libertando
Na escuridão buscando
Algo que lhe revigora
Vi no clarão da aurora
À noite agonizando

O crepúsculo e a aurora
Um do outro está distante
Cada um é importante
Pois um rir e outro chora
Quem ao crepúsculo adora
Da aurora está mangando
Fica o crepúsculo esperando
Sem saber onde ele mora
Vi no clarão da aurora
À noite agonizando

ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.









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