A noite é como um manto
Que cobre a terra de luto
Pois o sol absoluto
Não tem mais o seu encanto
Depois de derramar pranto
Porque está se findando
Um novo dia esperando
Os seus raios vão embora
Vi no clarão da aurora
À noite agonizando
A lua no infinito
Começa a aparecer
Pois o sol a se esconder
Deixa um aspecto esquisito
O céu fica mais bonito
Quando a lua está
brilhando
A luz do sol se ofuscando
A luz da lua melhora
Vi no clarão da aurora
À noite agonizando
No horizonte distante
Quando o sol esconde os
raios
À noite com seus desmaios
Se apresenta carente
Não se ver mais no
nascente
Quem estava iluminando
Mas se fica aguardando
Uma luz que não demora
Vi no clarão da aurora
À noite agonizando
A noite é da boemia
Dos amantes viciados
O dia é dos devotados
Que não usa regalia
De repente a noite esfria
Quem está lhe visitando
O dia volta cobrando
O que a noite explora
Vi no clarão da aurora
À noite agonizando
Com seu manto protetor
A noite esconde os malfeitos
E o dia sem preconceitos
Protege o trabalhador
A noite é palco do amor
De quem está se libertando
Na escuridão buscando
Algo que lhe revigora
Vi no clarão da aurora
À noite agonizando
O crepúsculo e a aurora
Um do outro está distante
Cada um é importante
Pois um rir e outro chora
Quem ao crepúsculo adora
Da aurora está mangando
Fica o crepúsculo
esperando
Sem saber onde ele mora
Vi no clarão da aurora
À noite agonizando
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.
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