"MOTE: PUS NO MAR DO ESQUECIMENTO/AS COISAS DO MEU PASSADO"

Minha primeira namorada
Seu beijo tinha sabor
Eu descobrindo o amor
Ela estava apaixonada
Eu não sabia de nada
Mas me sentia amado
O seu jeito delicado
Me passava sentimento
Pus no mar do esquecimento
As coisas do meu passado

O meu pai ainda novo
A minha mãe no divã
A morte de minha irmã
Ao lembrar eu me comovo
Eu no meio do povo
Chorando desesperado
Desse dia estou lembrado
Pois me causou sofrimento
Pus no mar do esquecimento
As coisas do meu passado

Minha primeira professora
Que eu tinha admiração
Hoje me trás recordação
Por ser como uma genitora
A minha supervisora
Que me fez ser educado
Por ser bom e dedicado
Eu tinha um bom rendimento
Pus no mar do esquecimento
As coisas do meu passado

Minha primeira comunhão

Eu me encontrava contrito

Quando eu cantei o bem dito

Com uma vela na mão

Depois de ouvi o sermão

Que o padre tinha pregado

A minha mãe do meu lado

Ouvindo o meu juramento

Pus no mar do esquecimento

As coisas do meu passado

Nas noites enluaradas

Quando eu era bem moço

Brincando de está no poço

Com muitas jovens sentadas

No terraço ou nas causadas

Eu me sentia encantado

Pelo o amor perturbado

Na escolha do momento

Pus no mar do esquecimento

As coisas do meu passado

Brincando na bagaceira

Sentindo o cheiro de mel

Para mim era um troféu

Aquela minha brincadeira

Enquanto lá na caldeira

O mel era temperado

Depois disso resfriado

Em mais de um instrumento

Pus no mar do esquecimento

As coisas do meu passado

As mulheres que eu conquistei
Os dias da mocidade 
A minha felicidade 
Por algo que eu galguei
As jovens que eu amei 
Só uma deu resultado 
Até hoje estou casado 
Pra honrar o casamento 
Pus no mar do esquecimento 
As coisas do meu passado

Os meus dias de infância 
Já apaguei da memória 
Quero escrever nova história 
Com uma nova fragrância
Não quero viver a ânsia
De um ancião perturbado 
Com o mundo revoltado 
Por meu descontentamento 
Pus no mar do esquecimento
As coisas do meu passado

A minha virilidade 
Hoje está pela metade 
Sinto a terceira idade 
Roubar minha vaidade 
Quando eu tinha mocidade 
Eu sempre fui arrojado 
Tudo que foi conquistado 
Não me serve de argumento 
Pus no mar do esquecimento 
As coisas do meu passado  
 

Viver de recordações

Eu não queria viver

Porque não quero sofrer

Nem reviver emoções

Todas minhas relações

Pelo o tempo foi marcado

Hoje eu estou conformado

Por isso eu não me lamento

Pus no mar do esquecimento

As coisas do meu passado
 
Escreveu: Davi Calisto Neto.

"VERSOS EM SETE LINHAS, FALANDO SOBRE O SER POETA"

Ser poeta é ver as coisas

De uma forma diferente

Olhar com os olhas da alma

Que pra fixar na mente

Ter lembranças do passado

Ser um homem apaixonado

Pra encarar o presente

Ser poeta é ter na mente

Milhões de imaginações

Tentar decodificá-las

Nas suas observações

Viajar no infinito

Buscando um lugar bonito

Pra viver suas emoções

Ser poeta é ter razões

Que as razões desconhecem

Sentir que as rosas do campo

Perfumadas permanecem

Em tudo encontrar beleza

Saber que a natureza

Com os anos não envelhecem

Inspirando permanecem

Aos poetas trovadores

Sem revelar seus segredos

De seus admiradores

Dona de um poder divino

Executando o destino

Dos mais sábios sonhadores

Ser poeta é ter amores

Nem sempre correspondidos

Voar na imaginação

Dos que são desiludidos

Sonhar estando acordado

Está sempre conformado

Com seus sonhos destruídos

Os poetas são sofridos

Divido ser sonhadores

No mundo de ilusões

Tenta encontrar seus valores

Estão sempre meditando

Levam a vida sonhando

Os seus sonhos multicores

Escreveu: Davi Calisto Neto.

"MOTE: QUEM PROMOVE A CULTURA TEM NOÇÃO/DO SUPREMO VALOR UNIVERSAL"

Sua origem até hoje é discutida

Ninguém sabe dizer de onde vem

A cultura é quem promove o bem

Onde quer que ela seja difundida

A Nação que a cultua é promovida

O seu povo jamais terá rival

O sucesso será o seu portal

Que só ela trará a redenção

Quem promove a cultura tem noção

Do Supremo valor universal

Ela tem resistido às gerações

Sua origem até hoje é comentada

Porém hoje ela está bem divulgada

Nos jornais e nas grandes multidões

A cultura hoje tem divulgações

Em TVs pelos Blogs e no jornal

Poesia é um dom Universal

Que só Deus é capaz por essa ação

Quem promove a cultura tem noção

Do supremo valor universal.

Quando Paulo de Tasso foi julgado

A cultura ali se fez presente

Ele quis demonstrar ser inocente

Quando ali ele fora interrogado

Se não fosse o seu nível elevado

Por saber o que era um tribunal

Seu pecado que era capital

O teria levado a detenção

Quem promove a cultura tem noção

Do supremo valor universal

Quem conhece a cultura tem vigor

E por ela tem sido alimentado

Nesse mundo que está globalizado

Quem não sabe hoje em dia é sem valor

Hoje o mundo se ver pelo um visor

Transportado de forma digital

Sem tem fios que passa no canal

As imagens refletem em um telão

Quem promove a cultura tem noção

Do supremo valor universal

Têm destaque as elites culturais

Numa busca incessante do saber

Seus valores ninguém pode esconder

Por estar estampados nos jornais

Essas classes dos pobres são rivais

Por que elas controlam o capital

Cada dia ela alcança um degrau

E assim permanece em ascensão

Quem promove a cultura tem noção

Do supremo valor universal

Com o avanço da tecnologia

Cada dia a cultura tem crescido

Quem não sabe hoje em dia é esquecido

Nesse mundo global que tudo cria

O saber é quem nos dar garantia

De levar uma vida vertical

Através do progresso cultural

Tem a máquina ganhado automação

Quem promove a cultura tem noção

Do supremo valor universal

 Escreveu: Davi Calisto Neto.

 

"DISNTANTE DO MEU AMOR" VERSOS EM SEXTILHAS.

Distante de quem eu amo

A saudade me castiga

Sem poder beijar seus lábios

É isso que me intriga

O meu coração tristonho

O meu sangue não irriga

A saudade trás fadiga

Que nos deixa inquieto

Sem ter o contato físico

O amor é incompleto

Mesmo ele sendo abstrato

Pode se tornar concreto

Seu sentimento é direto

Diante a nossa visão

Pois são através dos olhos

Que despertamos atração

O resto fica por canta

De nossa imaginação

Ao apertar com a mão

O cego ama sem ver

Apenas com o contato

Ele pode perceber

Que os fluidos do amor

É quem faz ele querer

Mesmo sem a gente ver

O amor nos trás o bem

A mãe por amar ser filho

Não o troca por ninguém

Pois o amor verdadeiro

Só a mãe boa é quem tem

Ninguém sabe de onde vem

Esse sentimento nobre

Quem tem amor verdadeiro

Não troca ele por cobre

O amor é patrimônio

Que quem o tem não é pobre

Quem ama sempre descobre

As vantagens do amor

Toda pessoa amorosa

A ao próximo dar valor

O primeiro mandamento

De Deus nosso Salvador

Deus foi quem nos ensinou

Perdoar os inimigos

Pra que os nossos pecados

Não nos causasse castigos

O mundo seria outro

Se só fizéssemos amigos 

ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.