VERSOS EM DECASSÍLABOS EM HOMENAGEM AO DIA NACIONAL DA
POESIA.
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.
ANTÔNIO MARTINS-RN, 14/03/2013.
Ao ouvir a viola em me
embriago
O seu som me transporta ao
além
E a voz do poeta me faz
bem
Do passado os sentimentos
eu trago
No presente a musa eu
afago
Por se ela quem faz a
maestria
Sou fanático por versos e
cantoria
Pra o poeta eu tiro o meu
chapéu
Se eu pudesse daria um
troféu
Pra o poeta e também pra
poesia
Poesia é quem faz o homem
ver
Com os olhos da alma e da
razão
Poesia desperta a emoção
De quem ouve ou tenta
escrever
Pra nascer um poeta tem
que ter
Esse dom que o divino nele
cria
Sem estudo ele tem
sabedoria
Que quem dar é pai que
está no céu
Se eu pudesse eu daria um
troféu
Pra o poete e também pra
poesia
O poeta eu tornava imortal
Poesia teria o seu
destaque
E no campo da rima ele era
o craque
Estampado na página do
jornal
Cantoria tornava-se
universal
Pela rima e por sua
melodia
Se alguém rejeitasse a
cantoria
Eu aí lhe tratava como um
réu
Seu pudesse eu daria um
troféu
Pra o poeta e também pra
poesia
Esse dom que transforma o
ser humano
É capaz de mudanças
radicais
Advindo dos nossos ancestrais
Da genética e do grande
soberano
O poeta tem vida de Cigano
Que não para e nenhuma
moradia
Como teto ele tem a noite
fria
E a mesma lhe serve como
um véu
Seu pudesse eu daria um
troféu
Pra o poeta e também pra
poesia
O poeta seria eternizado
Por pensar de maneira
diferente
Ser capaz de cantar o que
se sente
Sem o mesmo ter sido
informado
Penetrar no presente e no
passado
Transformando tristeza em
nostalgia
Seus problemas ele mesmo
prenuncia
Por ser ele apenas um tabaréu
Seu pudesse eu daria um
troféu
Pra o poeta e também pra
poesia
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