sexta-feira, 27 de março de 2015

VERSOS FALANDO SOBRE O FUTURO DE NOSSA JUVENTUDE.
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.

A criança é o futuro
Que temos que acreditar
Por isso é que devemos
A ela oportunizar
O direito de viver
Ser feliz e estudar

É preciso preservar
Toda sua convivência
Mostrando o caminho certo
Pra sua sobrevivência
Zelando pelo mais puro
Que é a sua inocência

É na sua adolescência
A fase mais importante
Onde os fluídos da mente
Tem permanência constante
É nessa fase da vida
Que a juventude é vibrante

Nessa luta permanente
Somente a criança é pura
Mas o crime organizado
Com toda a sua estrutura
Tem ceifado muitas vidas
Na atual conjuntura

Valorizar a cultura
Na busca de entendimento
Pra que nossa juventude
Possa ter discernimento
Se desviando das drogas
Pra evitar sofrimento

Vou fazer um juramento
Como um simples professor
Pedir para que os pais
As crianças derem amor
Só assim os nossos jovens
Tenha um mundo promissor

Eu que sou pai e avô
Preciso ter atenção
De zelar pelos meus filhos
Dando-lhes educação
Os filhos não são mobílias
Sem preservar as famílias
Não tem futuro a Nação

É dura a constatação
Em nossa sociedade
As famílias destruídas
Em busca de liberdade
Sem princípios e sem valores
E os sentimentos de amores
Trocados por vaidade

Falando em felicidade
Que são os objetivos
Desprezando a caridade
Aos que se encontram cativos
Sem amor no coração
Só pensando em projeção
Sem ter atos positivos

Verdadeiros primitivos
Com atos libidinosos
Agindo como uma fera
Com seus instintos raivosos
E os inocentes sem dono
Vivendo no abandono
Dos políticos poderosos



sexta-feira, 20 de março de 2015

"DESILUSÃO DO SERTANEJO".

DESILUSÃO DO SERTANEJO
VERSOS EM SETE LINHAS
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.
       

O dia de São José
Nos trouxe desilusão
Mostrando que esse ano
Não vai chover no sertão
O sertanejo sofrido
Hoje ficou desiludido
Por não ter outra opção

Esta murcha a plantação
O solo está ressequido
A era de quinze trás
Um sentimento sofrido
É um fato consumado
Que nos transporta ao passado
De um clamor já vivido

Esse fato acontecido
Que há cem anos se deu
Uma seca causticante
No Nordeste aconteceu
Ao relembrar me consome
Muita gente passou fome
Muita criança morreu

Há cem anos isso se deu
Aqui no nosso sertão
Do jeito que estou vendo
Vai ser a mesma aflição
Um século já se passou
E pouca coisa mudou
Para trazer solução

A sonhada transposição
Até hoje não se deu
Porque nossos governantes
Que o Nordestino elegeu
Se esqueceu do seu povo
E pra se eleger de novo
Em Brasília se vendeu

Foi isso que aconteceu
Com os nossos governantes
Depois de se eleger
Muitos se acham importantes
Esquece seus eleitores
Passa a ser corruptores
E não nossos representantes

Dos pobres ficam distantes
Não quer aproximação
Só de quatro em quatro anos
Na época da eleição
Volta com a cara lisa
Atrás do que ele precisa
Pra sua reeleição

Na minha opinião
O político brasileiro
Precisa ser reciclado
Pra deixar de ser caseiro
Mostrar a sua façanha
Tomar um chá de vergonha
Por só pensar em dinheiro

ANTÔNIO MARTINS-RN, 20/03/2015.