OS MISTÉRIOS DA MORTE.
VERSOS EM SETE LINHAS
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.
A morte é uma cisão
Difícil de aceitar
Quem perde um ente querido
Demorar a recuperar
O sorriso perde o brilho
Quando um pai perde um
filho
O seu consolo e chorar
É difícil se explicar
As tragédias acontecidas
Quantas mortes prematuras
Que levaram muitas vidas
Morreram na juventude
Gozando toda saúde
Nas existências vividas
Com separações sofridas
Filhos distantes dos pais
A morte é sem piedade
Quem morre não volta mais
Ela é cheia de mistérios
Somente nos cemitérios
Não encontramos rivais
Os nossos restos mortais
Por vermes são consumidos
Entre as catacumbas frias
Encantos são destruídos
As belezas são desfeitas
Misturadas as terras
pretas
Dos sonhos adormecidos
Os vivos desiludidos
Sem da morte entender
Busca nas religiões
Razões para o seu viver
Alguns reclamam da sorte
Porque diante da morte
Ninguém tem o que fazer
Só Deus pode reverter
Essa cruel assassina
Que de ninguém ela esquece
Teve vida ela elimina
Quem nasce está condenado
Um dia será tragado
A morte é quem determina
A vida é quem nos ensina
Os percalços que ele tem
Por mais que a gente viva
Um dia a morte vem
Preto, branco rico pobre
Honesto, simples e nobre
Ela não esquece ninguém
Ela não emprega bem
Também não tem sentimentos
Não respeita autoridades
É dura em seus
julgamentos
Ela a ninguém dar valor
Não sabe o que amor
Nem conhece
sofrimentos