domingo, 29 de setembro de 2013

"VERSOS EM DACASSÍLABOS, DESAFIANDO O POETA MESSIAS TORRES"



DESAFIO – ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO


Eu errei em querer a sua fama
Por saber que você era pequeno
E diante dos fatos eu me condeno
Por você ter espaço no programa
Hoje em dia o ouvinte é quem reclama
Pois você não merece esse cachê
O seu verso é pequeno, pode crê.
Diferente do meu que é sem defeito
Você hoje me paga o que tem feito
Com poetas pior do que você

Rádio Vida, hoje em dia é renomada.
Contratando o talento de Davi
Com a Voz do Campo eu aprendi
Que a audiência hoje está concretizada
Quando eu falo, minha voz é ecoada.
Seja ao vivo ou gravada no CD
Meu talento é notório, o povo vê.
Já Messias não tem esse conceito
Você hoje me paga o que tem feito
Com poetas pior do que você

Ensinei ao grande Vila Nova
Passo, a passo ganhar sua conquista.
Nessa arte eu tornei-me um ativista
A expor meu talento a toda prova
Essa arte hoje em dia se renova
Com destaque em cartazes e clichê
Produzidos no meu ateliê
Que versando, eu sou mais do que perfeito.
Você hoje me paga o que tem feito
Com poetas pior do que você

Percorri as galáxias siderais
E também estudei a luz solar
Ao programa eu trouxe Altemar
Por saber que ele é homem de cartaz
Já Messias eu não traria mais
Para as festas que faço em meu apê
Pois não quero cuidar desse bebê
Pra lidar com criança eu sou sem jeito
Você hoje me paga o que tem feito
Com poetas pior do que você

Estudei os papiros do Egito
Os segredos das múmias  desvendei
Cada múmia representava um Rei
Com o espírito vagando no infinito
Cada túmulo, na lápide estava escrito.
O motivo da morte e o porquê
Cada oráculo havia de prevê
Até quando o poder era desfeito
Você hoje me paga o que tem feito
Com poetas pior do que você

Para ser um autêntico nordestino
Seu perfil não agrada a todo mundo
Por que esse campônio ele é fecundo
Os seus traços de macho é genuíno
Os avanços não mudam o seu destino
Seus costumes são rígidos pode crê
Sua pele é da cor do massapê
Que os raios do sol produz efeito
Você hoje me paga o que tem feito
Com poetas pior do que você





quarta-feira, 11 de setembro de 2013

"VERSOS EM SETE LINHAS DESCREVENDO O TEMA: UMA ESCOLA DO FUTURO"



VERSOS EM SETE LINHAS DESCREVENDO O TEMA:
UMA ESCOLA DO FUTURO.
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO

Os projetos foram feitos
Em busca de soluções
A Escola se empenhou
Dentro as suas condições
Uma nova visão desperta
E em cada descoberta
Multiplica as emoções

Sem que haja divisões
Projetos são acatados
O esforço dos alunos
Devem ser recompensados
A Escola vai crescer
Introduzindo o saber
Vai obter resultados

Professores preparados
Disseminando o saber
Alunos comprometidos
Com desejo de aprender
Corpo Discente empenhado
Um Diretor dedicado
Faz a coisa acontecer

Fazer isso com prazer
Por ser uma inovação
Para fugir da rotina
Da Escola tradição
Paradigmas são quebrados
Novos métodos adotados
Nessa nova Educação

Buscando a Evolução
De um mundo globalizado
Zelando as nossas raízes
Que ficaram no passado
Sem mudar de atitude
Ser adepto da virtude
Sem apologia ao errado

Fugir de quem está drogado
Por ser caminho do mal
Saber que a juventude
É a célula principal
Sem ela não tem futuro
Seu desagaste prematuro
É seu erro capital

Nesse Brasil de Cabral
Tem que haver decisão
Pra excluir os políticos
Que escravizam a Nação
Esse ato de atitude
Tem que vir da juventude
No ano de eleição











  

domingo, 8 de setembro de 2013

"MOTE EM SETESSÍLABOS: PRA QUE CONSTITUIÇÃO/ONDE SÓ POBRE É PUNIDO"


VERSOS EM SETESSÍLABOS: PRA QUE CONSTITUIÇÃO/ONDE SÓ POBRE É PUNIDO.
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.

O Supremo Tribunal
Tomou suas decisões
Diante as acusações
Por ser estância final
O Congresso Nacional
Com mensalão envolvido
O povo desprotegido
Diante a corrupção 
Pra que Constituição
Onde só pobre é punido

Milhões foram desviados
Da educação e saúde
Ninguém tomou atitude
Para punir os culpados
Os pobres foram lesados
No direito adquirido
O meu voto foi perdido
Tenho essa concepção
Pra que Constituição
Onde só pobre é punido

Um presídio reformado
Com pompas e regalias
E as nossas garantias
Não passam pelo o Senado
Nosso direito é vetado
E o pobre é excluído
O corrupto é protegido
Em tudo que é votação
 Pra que Constituição
Onde só pobre é punido

Numa seção vergonhosa
Se viu em alto e bom som
Se absorver Donadon
De sua ação danosa
A Câmara foi vergonhosa
Pelo ato cometido
Deputado absorvido
Mesmo estando na prisão
Pra que Constituição
Onde só pobre é punido

A nossa lei invertida
A vítima se torna réu
Essa inversão de papel
Está sendo promovida
A justiça distorcida
O crime fica esquecido
O povo desiludido
Diante da omissão
 Pra que Constituição
Onde só pobre é punido

Esperamos por mudanças
No cenário Nacional
E o Supremo Tribunal
É quem nos dá esperanças
Que ele faça as cobranças
Pelo ato cometido
Que não seja destruído
O sonho do cidadão
Pra que Constituição
Onde só pobre é punido








quinta-feira, 5 de setembro de 2013

"SONETO ESCRITO PELA MINHA FILHA TEREZINHA, EM MINHA HOMENAGEM"



Pai,

Tu tens dentro de ti um coração
Que eu nem sei como cabe no teu peito...
E, no mundo, não há outro cristão
Que, em bondade, arremede este teu jeito.

Tua boca nasceu pra dar perdão
E até eu, muitas vezes, não aceito
O teu jeito de sempre dar a mão
A quem já te feriu sem ter respeito.

Mas depois eu entendo esta grandeza.
É que teu coração só tem pureza,
Que nem mesmo com mágoas ela sai...

Em resumo, és amor do mais profundo...
E só três pessoas nesse mundo
Tem a glória de te chamar de PAI!.

Um soneto escrito por minha filha Terezinha, com muita poesia, e para mim que sou seu pai, é por demais gratificante.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

"VERSOS EM SETE LINHAS DESCREVENDO O TEMA: UM FUTURO DE INCERTEZA"



VERSOS EM SETE LINHAS DESCREVENDO O TEMA: UM FUTURO DE INCERTEZA.
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO
ANTÔNIO MARTINS-RN, 04/09/2013.


O poder de indignação
Hoje já não existe mais
A dor que outros sentem
Consequências a ninguém trás
Ninguém toma uma atitude
E a nossa juventude
Morrendo como animais

Os jovens que hoje jaz
Não tiveram uma defesa
Suas mortes prematuras
Estão da justiça ilesa
O crime na impunidade
E a nossa sociedade
Completamente indefesa

Futuro de incerteza
Mesmo ele sendo futuro
No mundo em que vivemos
Ninguém se sente seguro
Eu não deixei de sonhar
Mas como o mundo estar
Todo sonho é prematuro

Não tem um lugar seguro
Não tenho direito ao lazer
Ao jovem de hoje em dia
O que é que eu vou dizer
Palavras de incentivos
Se nós estamos cativos
O que nos resta fazer?

Estudar para vencer
Era uma das opções
Como é que vamos crescer
Nesse País de ladrões
Nossa classe estudantil
Tem que salvar o Brasil
De tantas corrupções

Sem agir por emoções
Perco o sono a meditar
Olha pra meu neto e vejo
Em que mundo ele estar
Os princípios adulterados
Os conceitos desprezados
E a destruição do lar

Que futuro eu posso dar
Se eu me sinto tolhido
Os políticos que votei
Tornaram-se pervertido
A violência me afronta
E a droga tomando conta
Com o poder envolvido

O mundo está esquecido
Sem proteção do Senhor
Dogmas e religiões
Hoje perderam o seu valor
Eu me acho sem roteiro
O Deus do mundo é dinheiro
São poucos os quem tem amor